sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Brasileira é a mais empreendedora do mundo

Taxa de empreendedoras no Brasil é de 12%, três vezes superior a média mundial de 4%.

Fonte: Fator Brasil

A mulher brasileira é a que mais empreende no planeta. A constatação foi feita por uma pesquisa da consultoria internacional Grant Thornton, realizada com 11 mil empresas de 39 economias. O centro constatou que a taxa de empreendedoras no Brasil é de 12%, superando a média mundial que fica em 4%.

Na gestão das empresas brasileiras, as mulheres estão competindo em pé de igualdade com os homens. Das 21,1 milhões de pessoas à frente de negócios com até 42 meses de existência, 49,3% são do sexo feminino. Os dados são da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), divulgada pelo Sebrae.

No Espírito Santo, a presença feminina em cargos de gestão também é marcante. Das mais de 12 mil pessoas fisicas registradas no CRA-ES, 49% são mulheres. No caso das pessoas jurídicas, o domínio delas é mais evidente: 85% dos respectivos administradores responsáveis técnicos são mulheres.

Características-Para a Conselheira do CRA-ES – Conselho Regional de Administração do Espírito Santo, Marly de Lurdes Uliana, a mulher adquiriu a capacidade única de desempenhar várias funções simultaneamente, uma vez que são, ao mesmo tempo, mães, profissionais, esposas e donas de casa. “A presença feminina é muito evidente no setor de prestação de serviços, no qual as relações interpessoais são mais valorizadas. Nossa sensibilidade também trabalha a favor quando as metas são claras”, analisa.

A mulher empreendedora tem a qualidade de saber administrar vários problemas simultaneamente, por ser, ao mesmo tempo, mãe, profissional, esposa e dona de casa. Ela está presente principalmente no setor de prestação de serviços, em que a proximidade entre pessoas e o trajeto social são mais valorizados. Os objetivos e as metas são mais definidos e claros, desde a elaboração do projeto até a implantação e o desenvolvimento. Por esses motivos, segundo consultores do Sebrae, empresas criadas por mulheres vão menos à falência que as lideradas por homens.

Vantagens da mulher empreendedora sobre os homens: . Conhece melhor o mercado no qual pretende ingressar|. É mais estável e mais bem preparada e planeja melhor|. É menos confiante, portante, mais precavida |.Equilibra melhor a vida pessoal da profissional|. Gasta uma fração – de cerca de 30 a 50% - do capital que um homem usa para abrir um negócio.

Pioneira, Marot concilia filhos e carreira há 18 anos

A pioneira Marot
Marot Gandolfi é uma pioneira. Há 18 anos, quando os home offices ainda não eram uma realidade tão constituída, ela teve seus filhos e investiu em uma carreira tocada de casa. “A mulher acumula muitas funções. Temos um perfil de multitarefas e temos que aproveitar isso. Não é preciso abrir mão de ser uma mãe dedicada em detrimento de ser uma profissional capaz e de sucesso. Depende do que você quer e de como você faz. Eu faria tudo novamente”, atesta ela, que está à frente do Multifoco Group, empresa de Comunicação e Marketing.

Para empreender, segundo ela, a pessoa tem que ser acima de tudo responsável e persistente. “Não desista”, ela diz. “Faça um plano de negócios, tenha foco, organização”, afirma, acrescentando que é preciso muito comprometimento. Isso porque, para Marot, ser empreendedora é ser mãe e profissional ao mesmo tempo sem prejudicar nenhum dos lados.

Para ela, empreender é altamente positivo, porque é “uma aventura ter filhos pequenos e ao mesmo tempo ter que se fixar em horários pré-estabelecidos”. Isso sem falar que “é excelente para a criança – ela aprende a ter autoconfiança, ser independente sem ter alguém full time fazendo tudo por ela”.

Não é fácil, mas o reconhecimento vem. E - em certo momento -, vem da própria vida. É um alento para a síndrome do ninho vazio, quando os filhos saem de casa, segundo Marot. “É a melhor alternativa para não abrir mão de seu lado profissional”, afirma.

Marot contou a sua história em entrevista o nosso blog. Confira!

Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Meu trabalho é em Assessoria em Comunicação e Marketing. Tenho uma sócia e funcionamos no sistema de home office. Quando adotei este sistema, há quase 18 anos, enfrentei muitos preconceitos como seu meu trabalho não fosse profissional o bastante por estar trabalhando em casa. Hoje, não existe mais isso e, ao contrário, a flexibilidade nos horários e uma redução nos custos para o cliente são levados em consideração. Eu tinha um sonho de trabalhar por conta própria. Quando surgiu a oportunidade, aproveitei. Por isso, me encorajei a engravidar pela segunda vez.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Eu me sinto muito mais realizada agora do que quando trabalhava num emprego “convencional” – regime de CLT. Não só me realizei como superei minhas expectativas, hoje somos uma equipe com seis pessoas.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
A facilidade é a flexibilidade de horários. A pessoa que quer ser empreendedora tem que ser acima de tudo responsável. Quando você sai para levar o bebê ao pediatra, você vai compensar esta ausência do trabalho em outro horário. A dificuldade que eu nem sei se encaro desta forma, é que você tem jornada dupla, mas nós mulheres estamos acostumadas com isso e sabemos dividir nossos horários, fazendo tudo bem feito e ainda de salto alto e batom. Trabalhei até o dia em que a Beatriz nasceu.  Voltei a trabalhar no quinto dia  após o seu nascimento (e não tinha babá, avó...).  Isso foi possível, porque eu trabalhava em casa. Se fosse no esquema convencional, teria tirado licença, férias...

Qual o lado bom e o lado ruim?
O lado bom é poder acompanhar o crescimento do seu filho, ter flexibilidade em horários e extrema realização. O lado ruim é que não é possível prever quanto vai entrar de dinheiro e ultrapassar o horário de  trabalho.  Nunca trabalhei apenas oito horas por dia. Sempre muito mais.

O que é empreendedorismo materno para você?
É poder ser mãe e profissional ao mesmo tempo sem prejudicar nenhum dos lados, basta organização, foco e determinação. Não abrir mão de ser mãe nem de ser profissional.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Porque é uma aventura ter filhos pequenos e ao mesmo tempo ter que se fixar em horários pré-estabelecidos. É a melhor alternativa para não abrir mão de seu lado profissional.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Positivo, sem dúvida. Além do reforço no orçamento da casa, depois que os filhos crescem surge a Síndrome do Ninho Vazio: “E agora, meus filhos cresceram, para que eu sirvo?”. Isso sem falar que é excelente para a criança – ela aprende a ter autoconfiança, ser independente sem ter alguém full time fazendo tudo por ela.  Fazemos tudo juntos. 

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
No início, é um pouco difícil. É preciso ser persistente, mas depois, de uma carteira de clientes feita, é como qualquer empresa.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Não desista. Faça um plano de negócios, tenha foco, organização. É como montar uma empresa em qualquer lugar do mundo, não tem mágica – tem que ter comprometimento.

Gostou do trabalho da Marot?
Entre em contato com ela!
Marot Gandolfi
(11) 9931-1430      

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Blog da Slingada está de cara nova

O blog da slingada passou por uma reforma. A partir de uma consultoria em arquitetura da informação e comunicação que oferecemos para a querida mãe empreendedora e consultora em carregadores, Rosangela Alves, o espaço ganhou uma cara nova. O objetivo foi torná-lo mais funcional, com uma navegação mais fácil e intuitiva, além de mais completo em termos de conteúdo.

"A reforma permitiu que organizássemos melhor as informações, aproveitando os recursos disponíveis e deixando o conteúdo mais acessível aos usuários, de forma mais limpa e objetiva", afirma Rosangela.

E as mudanças não param por aí. A reforma está em curso e é uma ação pontual, mas estamos gestando um plano de comunicação integrada para os sites e blgs da slingada e da Sampa sling. Muito mais está por vir em breve!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Passeios com a filha inspiraram Giovana a dar dicas de cultura para famílias de SP

Giovana com Manuela

Gi do Prado é psicóloga de formação, mas a vida de mãe a fez guia cultural. A chegada de Manuela a levou a empreender numa iniciativa inédita: um blog que traz dicas culturais e de passeios para famílias com bebês e crianças: o Sampa para crianças. No blog, ela divulga atividades culturais, shows, peças, dá dicas de compras - tudo relacionado ao mundo infantil. Diferente de muitas mães que já contaram suas histórias por aqui, Gi não empreendeu para se realizar profissionalmente. Ela faz o guia por prazer e sem qualquer tipo de remuneração.

A inspiração veio dos passeios com a filha e de um blog argentino semelhante. E a prática se dá conciliando todo trabalho com os cuidados com Manu. “A mulher muda muito com a maternidade e poder ter uma atividade onde alie sua realização ao cuidado de seu filho, não tem preço”, afirma. Desta constatação, ela tira sua definição de empreendedorismo materno: “É poder colocar para fora, por em prática uma idéia e conciliá-la a sua vida de mãe”.

Para Gi, muitas mulheres mudam de área após a maternidade, justamente por ver e ter a necessidade de estar perto de seus filhos “e também por se encantar por esse universo intenso, transformador e maravilhoso”.

Leia a íntegra da entrevista com Giovana:

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? como funciona?
Giovana: Tenho o blog Sampa para crianças. Depois que tive minha filha Manuela sempre quis fazer algo diferente. Fico com ela em tempo integral desde que nasceu e deixei a parte profissional em stand by, pois resolvi abraçar a maternidade de corpo, alma e coração. Como eu e meu marido não somos de São Paulo, só Manu é Paulistana, e com a necessidade de incluir a pequena em nossa vida como um todo, surgiu a idéia do blog. Já conhecia o blog Buenos Aires para niños por ocasião de uma viagem a Buenos Aires e nos foi muito útil. Assim, numa noite, enquanto amamentava Manuela, a idéia surgiu e por sorte ninguém havia tido essa idéia ainda. No blog, posto sobre nossos passeios por Sampa; divulgo atividades culturais, shows, peças, dou dicas de compras - tudo relacionado ao mundo infantil. Para escrever o blog, sou só eu, mas estou fazendo algumas parcerias para promoções e eventos.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Deixei meu trabalho para cuidar de Manuela, sou psicóloga especializada em álcool e drogas. O blog é uma atividade que me ajuda muito, pois produzo algo, mas é sem fins lucrativos, é uma atividade feita apenas por prazer. O Sampa para crianças é meu terceiro blog, um deles está totalmente parado, o outro fala mais sobre o universo da maternidade em si e está ativo. Já o Sampa para crianças é o que eu adoro fazer, ter idéias, enfim é um prazer construí-lo.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
As facilidades são que o universo que se abriu após a Maternidade é uma loucura, tudo é movimento, cor, vida e isso ajuda muito no processo criativo, estou resgatando isso em mim. As dificuldades no meu caso são: a falta de tempo, pois cuido sozinha de nossa filhota, aí acabo trabalhando no blog quando ela dorme ou quando amamento de madrugada. Se tivesse mais tempo, poderia pesquisar mais. Mas acredito que isso vai rolar com o tempo. Manu está com 1 ano e meio e, conforme tem sua independência, vai me sobrando mais espaço.

Qual o lado bom e o lado ruim?
No meu caso só vejo lado bom. Fazer o blog me alegra, me motiva a sair com ela, conhecer a cidade, além de poder ajudar as pessoas a curtir Sampa com a família.

O que é empreendedorismo materno para você?
É poder colocar para fora, por em prática uma idéia e conciliá-la a sua vida de mãe. 

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Acredito que a mulher muda muito com a Maternidade e poder ter uma atividade onde alie sua realização ao cuidado de seu filho, não tem preço. Eu, por exemplo, apresento o mundo para nossa Manu através de passeios, peças, cinema, apresentações de música, eventos, etc. E me orgulho do trabalho que faço a partir disso, onde posso contribuir para que outras pessoas possam fazer o mesmo.


Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Muito positivo, ser mãe não é fácil. É uma transformação intensa, todos os dias. Deixar de ser filha e se tornar mãe, é um processo dolorido muitas vezes e ter algo que faça com que a mulher possa integrar seus papéis de mãe, mulher, profissional é fundamental.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Sem dúvida, muitas mulheres mudam de área após a maternidade, justamente por ver e ter a necessidade de estar perto de seus filhos e também por se encantar por esse universo intenso, transformador e maravilhoso!

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Primeiro que veja bem o que quer fazer, pesquise, avalie, planeje, principalmente se pretende investir dinheiro e viver disso. Depois curta o seu trabalho, faça com paixão que com certeza dará certo. 

Gostou do trabalho da Giovana?
Entre em contato com ela!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Grávidas e mães recentes: o que pode mudar na carreira?

O site Mamatraca fez um especial com mães e gestantes sobre o que pode mudar na carreira.

Confira os vídeos aqui.

Os dez piores motivos para se começar uma empresa

Reproduzo abaixo artigo que li no site da Rede Mulher Empreendedora.


A dica de hoje foi dada por Martin Zwilling no blog Startup Professionals Musings.

Estatísticas comprovam que 50% de novas empresas fecham em 5 anos, e a maioria das sobreviventes também virá a falência eventualmente. Se você não quer entrar nessas estatísticas, considere todas as alternativas na hora de começar um novo negócio, principalmente se você está sendo impulsionado por uma das perspectivas abaixo:

“Estou cansado de trabalhar pesado e ficar estressado o tempo todo”
Começar um negócio é mais trabalho e mais stress do que qualquer empregado jamais sonhará em ter. Não se engane, problemas pessoais e de saúde não vão embora só porque você está começando a empreender.

“É o meu hobby mesmo, porque não fazer dele um negócio?”
O problema aqui é que a maioria dos hobbies custam dinheiro ao invés de dar dinheiro. Só porque você gosta de fazer não quer dizer que alguém pagaria para fazê-lo também.

“Estou desesperado desde que não encontro um trabalho no qual eu me encaixe”
Dependendo do local onde você mora, realmente deve estar difícil de se encontar um trabalho. Mas desespero não faz um bom empreendedor e nesta situação você provavelmente não terá recursos para começar um negócio.

“Minha família sempre esteve no mundo dos negócios, está no sangue”
Bons empreendedores realmente possuem algumas qualidades inatas, mas não está completamente comprovado que essas características são herdadas. Se suas paixões estão em outro lugar, não tente gerir os negócios de sua família.

“Eu juntei algum dinheiro, acho que começar um negócio será um bom investimento”
É bem difícil começar uma empresa completamente sem dinheiro, porém o fato de você tê-lo não significa que deve abrir uma empresa, além do mais abrir um negócio é um investimento de risco.

“Eu tenho tempo sobrando e gostaria de ter uma segunda renda”
Empreender não pode ser considerado um segundo trabalho. Se você precisa de dinheiro, recomendo procurar um trabalho de meio período em uma empresa já existente.

“Eu odeio ter um chefe e ser somente o empregado”
Quando você começa uma empresa seus clientes, fornecedores, investidores, sócios e mais várias pessoas se tornarão seus novos “chefes”. E elas provavelmente serão mais difíceis de agradar que seu atual chefe da empresa.

“Todos os meus amigos tem empresas e parecem estar se dando bem”
Não acredite na maioria das conversas de seus círculos sociais. A maioria das pessoas vêem só “as pingas” que os empreendedores tomam e não “os tombos” que levam.

“Eu quero ser rico, então vou começar uma empresa”
Se ficar rico for seu único sonho, empreender pode ser algo desmotivador. Não há muitas evidências de que empreendedores ganham, na média, mais dinheiro do que outros profissionais. As evidências só comprovam que o risco de falência do lado empreendedor é maior do que do lado funcionário de empresa.

“Meu objetivo primário é contribuir em algo para a sociedade”
Isso é algo que deve motivar um empreendedor, mas coloque-o como algo que venha como prioridade após sua empresa ter algum sucesso e você tiver mais recursos para fazê-lo. Porém, se mudar o mundo é sua maior motivação e dinheiro não é uma preocupação, então faça, e não deixe nada o fazer parar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jamila traduziu seu amor em trabalho e entrega

Jamila com Gael, de 6 meses

Jamila Maia é mãe e trabalhadora 24 horas. Vida de autônoma é assim mesmo. O tempo todo ligada nas suas atividades profissionais e maternas ao mesmo tempo, mas sabendo separar bem as coisas e dedicar-se a ambas com amor e competência. 

Tradutora e professora, ela optou por diminuir a carga de trabalho, mas não parar totalmente, para conciliar a carreira com os cuidados com o pequeno Gael, de seis meses. “Gosto de estar em casa, mas também prezo muito sentir-me útil e produtiva profissional e intelectualmente. Além disso, acho que deixamos um exemplo legal para nossos filhos, do nosso esforço para estar perto deles e ainda assim continuar trabalhando”, afirma Jamila.

Ela cuida do baixinho e atende clientes grandes, como a BASF, a Editora Abril e a Matrix (empresa indiana de telecomunicações). Tudo de seu home-office. E curte sua escolha. “O meio corporativo pode ser muito hostil para quem acabou de virar mãe. A legislação brasileira não ajuda (quatro meses de licença-maternidade e meia hora por dia até os seis meses para amamentar o filho – muito pouco!) e a visão dentro de muitas empresas ainda é de que a mãe é uma profissional menos produtiva”, diz.

Para ela, a solução de empreender tem sido positiva. O lado ruim, segundo Jamila, é a solidão. Mas o lado bom é recompensador e gratificante. No entanto, é preciso escolher com segurança esta opção, mesmo que ela não seja uma mudança super radical. “Escolha algo que você goste e saiba fazer bem, busque informações, faça um planejamento cuidadoso e confie na vida, mantendo-se aberta para as oportunidades que virão na sua direção. Quando você se move com amor, o mundo se move a seu favor também. Depois, basta administrar com responsabilidade”, aconselha.

Sábia Jamila!

Leia sua entrevista na íntegra abaixo.

Encontre os contatos de Jamila e outras mães empreendedoras no nosso banco de contatos. Participe da campanha “Contrate uma mãe empreendedora”.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? como funciona?
Jamila: Sou autônoma na área de idiomas desde 2008. Meu foco eram as aulas particulares de inglês, mas também sou tradutora há muitos anos. Durante a gravidez, sempre disse aos meus alunos que tão logo fosse possível eu me organizaria para retomar as aulas, porém bastou olhar para o rostinho do meu filho para saber que eu não queria me afastar dele tão cedo... Assim, redirecionei meu trabalho e fiz das traduções minha principal atividade atual.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Por enquanto (meu filho tem 6 meses), optei por reduzir meu volume de trabalho, uma vez que me propus a cuidar dele de modo integral. Porém, sinto-me realizada por ter encontrado uma atividade profissional totalmente conciliável com meu ritmo de vida desse momento. Além disso, não sinto muitas saudades do trânsito que eu enfrentava diariamente ao me locomover até os alunos [risos].

Qual o lado bom e o lado ruim?
O lado bom é poder estar com meu filho o tempo todo, não perder nenhum evento do seu desenvolvimento, amamentá-lo em livre demanda. Além disso, tenho um trabalho cujo volume pode ser modulado, se adequando ao meu momento de vida, o que é incrível.
O lado ruim é a solidão – o contato com outras pessoas acaba sendo bastante distante, via e-mail, redes sociais, telefone. Sinto falta de contato humano e venho buscando outras formas de obtê-lo, que não no trabalho.

O que é empreendedorismo materno para você?
Muitas vezes a maternidade é o empurrão definitivo para mulheres que já não estão muito satisfeitas com sua atividade profissional e querem encontrar uma forma de cuidar dos filhos  sem sair do mercado de trabalho. Gosto de estar em casa, mas também prezo muito sentir-me útil e produtiva profissional e intelectualmente. Além disso, acho que deixamos um exemplo legal para nossos filhos, do nosso esforço para estar perto deles e ainda assim continuar trabalhando.

Na sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
O meio corporativo pode ser muito hostil para quem acabou de virar mãe. A legislação brasileira não ajuda (quatro meses de licença-maternidade e meia hora por dia até os seis meses para amamentar o filho – muito pouco!) e a visão dentro de muitas empresas ainda é de que a mãe é uma profissional menos produtiva, que falta mais ou está com a cabeça em outro lugar. Além disso, há o sofrimento da mãe em se afastar do filho tão pequeno – esse foi o meu principal motivo, para não dizer que seria impossível encontrar babá ou berçário que trabalhe num horário tão atípico como o de um professor particular.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Positivíssimo! Li outro dia em algum lugar que as mulheres empreendedoras já superam os homens em número. Torço para que isso se reflita em um ambiente mais humano. Porém, o Brasil precisa lutar por um empreendedorismo mais descomplicado, com menos burocracia e impostos menos pesados.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Certamente. Não sou a principal fonte de renda da minha família no momento, mas gosto de saber que colaboro e que tenho a perspectiva de elevar meus ganhos.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Escolha algo que você goste e saiba fazer bem, busque informações, faça um planejamento cuidadoso e confie na vida, mantendo-se aberta para as oportunidades que virão na sua direção. Quando você se move com amor, o mundo se move a seu favor também. Depois, basta administrar com responsabilidade.

Gostou do trabalho da Jamila?
Entre em contato com ela!
www.tudosobreingles.blogspot.com
jamila.maia@gmail.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

I Roda de conversa "Cultura, arte e família"

Divulgando o evento, organizado pelo Sampa para crianças e Recanto Mãe Coruja.

Domingo, 25/09, no Parque da Juventude.

Com oficina de recicláveis, roda de conversa para os pais e piquenique.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CineMaterna leva cultura e informação para mães com seus bebês

O trio Tais, Irene (abaixo) e Alexandra. Foto: Cacau Querino
Três histórias de vida, três histórias de maternidade, uma história de sucesso de empreendedorismo materno. 


O CineMaterna é um dos programas favoritos de dez entre dez novas mães. A ideia é levar cultura para mães recentes com seus bebês, fora de casa e coletivamente. 


Juntar o acesso à cultura com troca de informações e a formação de uma rede de mulheres que dialogam e se apoiam mutuamente é a receita desta iniciativa, que alegra e muda a vida de muitas mães.

As amigas e sócias Alexandra, Irene e Tais nos contam sobre a experiência de empreender juntas e em um ramo totalmente inovador. Elas falam das coisas boas, como estar mais tempo ao lado de seus filhos, e também alertam para o lado difícil de empreender sendo mães.

Para Alexandra, empreender é algo super positivo, pois a “nova mulher precisa achar seu caminho “do meio”, e precisa mostrar isso para o mundo”. Tais afirma que o nascimento de uma criança “reconfigura” uma mulher: “Uma nova visão de mundo, um desejo de uma nova forma de trabalhar e/ou de mudar a sociedade e uma coragem que nem sempre existia antes fazem com que muitas mulheres (e homens também, por que não?) sejam “picadas pelo bichinho do empreendedorismo”. Irene chama atenção para os cuidados necessários ao empreender: “A verdade é que a equação não é muito fácil e nem sempre se é bem sucedida. Seja porque o rendimento não é suficiente, seja porque o trabalho aumenta ao invés de diminuir”.

Dicas elas tem várias: é preciso muita dedicação, realismo e, especialmente, preparação: procure ajuda, pesquise e busque parcerias.

Confira abaixo a entrevista deste trio tão especial.

Blog EM: Conte um pouco sobre a iniciativa: como surgiu, por que, com qual motivação, a partir de que... 
Alexandra, Tais e Irene: O CineMaterna surgiu da necessidade pessoal de algumas mães retomarem a rotina cultural depois do nascimento do primeiro filho. Participávamos de um grupo virtual e, quando uma mãe comemorou a ida ao cinema, nos motivamos a irmos juntas, só que com os bebês. Frequentamos sessões normais semanalmente por seis meses, e foi muito bom para o nosso grupo.  Além da atualização cultural, tinha a troca riquíssima entre as mães no café após a sessão. Com o aumento de mães e com os nossos bebês crescendo, percebemos que chegamos a um limite. Nesse ponto, decidimos oficializar o projeto criando a ONG que trabalha o retorno da mãe à vida cultural em agosto de 2008.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Ale - Eu sou jornalista, trabalhava com assessoria de imprensa e continuo fazendo isso no CineMaterna. Quando fiquei grávida, comecei a mudar minha rotina, entrei na yoga para gestantes sabendo que precisaria deixar para traz um estilo de vida e me transformar. E isso foi acontecendo aos poucos, e quando o bebê nasceu eu sabia que não retornaria à empresa para qual trabalhava. Sei lá... estava tão sensível, que não conseguia me imaginar em um ambiente no qual a maternidade era um problema. Mas sabia também que não ficaria parada e segui trabalhando como freelancer. Lembro que na minha agenda de trabalho mantive as terças-feiras livres, que era o dia de ir ao cinema. E o nosso grupo foi crescendo, as idéias de projetos em comum com aquelas mães amigas eram muitas. Fazíamos listas de atividades às quais poderíamos nos dedicar e o CineMaterna estava logo ali, embaixo do nosso nariz. No CineMaterna, a realização não é só profissional, porque o formatamos como empresa social, somos mães e cuidamos de mães, e acredito que fizemos algo que será lembrado como referência do que é  um programa cultural amigável e como isso fará diferença nas futuras gerações.
Irene - Comecei minha carreira trabalhando como executiva em multinacionais, na área de marketing. A vida corporativa tem um ritmo acelerado, com pouco espaço para a vida pessoal. Quando saí de empresas, fui ser consultora autônoma em treinamento. Passei a ter um pouco mais de tempo para mim, voltei a estudar, o que me dá muito prazer. Os rendimentos caíram vertiginosamente, mas tinha horários flexíveis e era mais feliz com o que fazia. Quando veio o CineMaterna, além do prazer do negócio, tinha a questão da maternidade. Confesso que não foi nada planejado, apenas fomos atrás de uma oportunidade que passava à nossa frente. E sim, sou bastante feliz de tocar (com outras pessoas) um negócio que faz diferença na vida das famílias. Trabalho muito mais do que antes, quando era autônoma, devido à complexidade e o tamanho do negócio, isso é verdade. A mente fica conectada o tempo inteiro com o trabalho, mas não tenho do que reclamar. 
Tais - Eu já tinha minha própria empresa de consultoria havia muitos anos, então ser empreendedora não era novidade para mim. O que mudou radicalmente com a fundação da CineMaterna foi o escopo do meu trabalho, além da forma de trabalhar, para comportar a existência da minha filha.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Irene - Por trabalhar em esquema de "home office", tenho dificuldade de "desligar a empresa" quando termina o turno de trabalho. A vantagem é poder estar perto dos filhos, mesmo não estando com eles o tempo todo (ou eu não trabalho, rs). E numa cidade como São Paulo, não pegar trânsito é de enorme valia!
Tais - Sinceramente, não acho que seja mais fácil empreender sendo mãe, pelo contrário, acho mais difícil tentar empreender e dar conta de um bebê ou uma criança pequena. Por outro lado, o nascimento de uma criança “reconfigura” uma mulher. As mudanças pelas quais passamos são tão amplas e profundas que não raro emerge dessa experiência uma nova pessoa. Uma nova visão de mundo, um desejo de uma nova forma de trabalhar e/ou de mudar a sociedade e uma coragem que nem sempre existia antes fazem com que muitas mulheres (e homens também, por que não?) sejam “picadas pelo bichinho do empreendedorismo”.

Qual o lado bom e o lado ruim?
Irene - O bom é que realmente dá chance de estar mais presente na rotina dos filhos e ser valorizada por isso. Lado ruim é você não achar o negócio certo para você, porque não dá para desligar do trabalho.
Tais -  Felizmente a minha experiência tem mais lados bons que ruins. Entre as coisas boas estão o fato de fazer algo em que eu acredito, da forma que eu acredito, permitindo que eu esteja sempre ao alcance da minha filha. Criamos uma organização de mulheres onde a maternidade é celebrada todos os dias e onde a notícia de uma nova gravidez é sempre motivo de alegria ao invés de gerar medo de demissão. Há várias coisas ruins em empreender, por isso acho que essa solução não serve para qualquer pessoa. A flexibilidade de horário geralmente vem atrelada com uma carga de trabalho muito maior – quando seu trabalho é o seu sonho, não existe final de semana, nem feriado. Não há estabilidade nos primeiros anos. O risco é grande e com frequência negócios recentes não dão certo.

O que é empreendedorismo materno para você?
Ale - É uma mulher poder assumir o lado mãe no mundo coorporativo.
Irene - Para mim, empreendedorismo materno é o início de um negócio próprio após a chegada dos filhos, repensando valores pessoais e profissionais. Pode ser imediato ao nascimento ou pode levar um tempo. 
Tais - Acho que é outra forma de maternidade. Gestar, parir e fazer crescer uma empresa dá um trabalho do cão, mas a satisfação de ver seu sonho virando realidade um pouquinho a cada dia compensa tudo isso.

Na sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Ale - Elas querem um caminho para continuar produtivas e estar perto dos filhos.
Irene - Eu acho que algumas mães optam ter um negócio próprio em busca de proximidade com os filhos, poder de alguma forma, acompanhar seu crescimento. 
Tais -  Num primeiro momento, parece a “solução para todos os problemas” das mães recentes, permitindo ter algum trabalho estando perto dos filhos.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Ale - Super positivo! A nova mulher precisa achar seu caminho “do meio”, e precisa mostrar isso para o mundo. Não só no empreendedorismo independente, mas também no mundo coorporativo.
Irene - Qualquer forma de repensar a vida acho que é positiva. 
Tais - Acho, na realidade, que sempre existiu, mas sem um nome pomposo e sem tantas opções quanto há hoje.  Por muitos milênios a vida foi essencialmente rural e imagino que as mulheres não paravam de trabalhar porque nasceu um filho – esse privilégio era para poucas. Essa história de mulher que fica em casa enquanto o marido vai pro trabalho é coisa do último século, de uma sociedade que virou urbana, mas esse modelo não atingiu todas as camadas da população. Acho que as mulheres sempre “se viraram”. No passado recente não havia muitas opções além de costurar ou cozinhar “pra fora”, como diziam. Hoje há uma imensa gama de produtos e serviços que podem ser ofertados, graças a deus, porque eu não cozinho, nem costuro bem! [risos]

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Ale – essa opção tem de ser sustentável, economicamente ou socialmente; porque a mulher é uma força vital para a sociedade, o sentimento materno precisa ser compartilhado (em cuidados, carinhos e proteção) para que o mundo fique melhor.
Irene - Depende do formato a que se chegou. A verdade é que a equação não é muito fácil e nem sempre se é bem sucedida. Seja porque o rendimento não é suficiente, seja porque o trabalho aumenta ao invés de diminuir. 
Tais - Depende da pessoa. Foi a forma que eu encontrei de conciliar as duas coisas na minha vida e tem funcionado muito bem, mas não acho que funcione para qualquer pessoa.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Ale – Dedicação. O negócio será seu filho e precisa de toda sua atenção, você deve amá-lo. Use seu instinto para escolher o caminho e estude muito qual é a “alma” do negócio. Ele deve ser útil e necessário para outras pessoas além de você e suas amigas.
Irene – Não ter a ilusão de que ter um negócio próprio é um sonho. É frequente exigir mais dedicação que um emprego em empresa, com rendimento menor. Não é todo mundo que tem perfil empreendedor e quem não tem, precisa fazer parceria com quem tenha. 
Tais - Prepare-se para trabalhar muito, provavelmente mais do que vc trabalhava antes. Prepare-se para não ganhar nada e ainda investir por dois ou três anos. Planeje e peça ajuda antes de sair fazendo qualquer coisa. Buscar instituições como o Sebrae é sempre uma boa.
Não espere que você saiba e goste de fazer tudo. Se possível, procure sócias com perfil diferente do seu, que gostem de fazer o que você não gosta e entendam de coisas que você não entende. Mas não chame mais do que uma ou duas sócias porque se não vira “reunião de condomínio” e qualquer decisão demora uma eternidade pra ser tomada. Além disso, quanto mais gente envolvida, maior o porte que a empresa precisa ter para gerar uma renda aceitável para todas. 
Se não é o seu sonho, não faça. Empreender dá muito muito muito muito muito trabalho.
Nem todo mundo vai achar seu produto ou serviço tão genial ou útil quanto você. Ouça seus clientes e potenciais clientes. E não se ofenda com as respostas. Lembre-se que sua empresa não é você.
Boas ideias sempre serão copiadas, é uma questão de tempo. Por isso é bom investir para registrar marca, produto e empresa antes dela “pegar”.
Por fim, saiba que 24% das novas empresas fecham no primeiro ano, segundo últimos dados do IBGE (ver http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/10/27/24-da-empresa-brasileiras-fecham-no-primeiro-ano-de-vida-diz-ibge.jhtm ) e são poucas as que chegam aos cinco anos. Dar errado é parte da vida. Mas você nunca vai saber se não tentar.

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Entre em contato com Ale, Irene e Tais.
http://www.cinematerna.org.br/

Consulte nosso banco de dados de mães empreendedoras e apóie a campanha “Contrate uma mãe empreendedora”

Divulgação: Projeto Empreenda 2012: Por que você decidiu ser empreendedor?

Divulgando a iniciativa da Social Bureau.

Networking e planejamento em um só encontro. Comece a organizar 2012

No próximo dia 27 de setembto eu e Débora Andrade iniciaremos segunda turma do "Projeto Empreenda 2012".
Trata-se de um ciclo de oito oficinas para recém-empreendedores ou pessoas que desejam começar sua empresa em 2012. Nosso objetivo é ajudá-lo a revisar os inúmeros aspectos pessoais envolvidos no projeto de ter sua empresa com um enfoque diferente: tendo VOCÊ no centro deste processo.
Venha trabalhar conosco e dê um grande passo no planejamento integral do seu negócio, levando em consideração não apenas mercado, produto e aspectos internos da gestão mas também, e principalmente, você, seus desejos e seus conflitos.
Oficina 1: Por que você quer ser empreendedor? - Terça dia 27/09 das 19 às 22 hs
Qual é o perfil dos empreendedores?
Qual a sua visão de mundo? Qual a sua visão de você mesmo? Quais são os seus sonhos?
Como você se relaciona com os seus desejos? Como você se relaciona com o vazio? Quebrando mitos e idealizações
Oficina 2: O que você compreende como “mundo dos negócios”? - Terça, dia 18/10
Oficina 3: Como é a sua tolerância a riscos e o seu planejamento financeiro? - Terça, dia 8/11
Oficina 4: Como são as integrações entre família e trabalho para você ? - Terça, dia 22/11
Oficina 5: Como você lida com disciplina, organização e o tempo? - Terça, dia 6/12
Oficina 6: Como é a sua exposição? - Terça, dia 17/01/2012
Oficina 7: Criatividade na busca de oportunidades e iniciativas - Terça, dia 31/01/2012
Oficina 8: Fechamento: Objetivos & Metas - Terça, dia 14/02/2012 das 19 às 22 hs
Vamos repensar a história desde o começo?
Te esperamos.
Raquel Marques e Débora Andrade
www.projetoempreenda.com.br

Como serão as oficinas?

Trazendo pontos de vista distintos, Débora e eu vamos provocar você sobre suas motivações e incômodos em questões somo motivações para empreender, relações de poder, papel da família na empresa, criatividade, exposição e persuasão, disciplina e organização.
A proposta é conduzir coletivamente a discussão construindo significados e caminhos a partir das idéias do grupo.
Além disso fazer muito networking entre pessoas que certamente tem um enorme potencial para ser seu cliente ou parceiro de negócios.
É o poder da rede e da inteligência coletiva.

Inscrições


Data: 27/09/2011
Horário da oficina: das 19h às 22h
Local: The Hub - Rua Bela Cintra, 409
Consolação - São Paulo - SP
Valor por oficina: R$100,00.
Pagamento via PagSeguro com possibilidade de parcelamento (parcela mínima de R$50,00)

Dúvidas frequentes

1. Quem ainda não tem a empresa aberta pode participar?
Sim, se você tem planos de começar seu próprio negócio em 2012 esta é uma boa oportunidade para refletir a respeito e começar a empreitada de forma organizada e planejada.
2. Eu já tenho uma empresa. De que maneira esta oficina pode me ajudar?
Na correria diária onde estamos sempre preocupados em atender as pressões que o mercado nos apresenta, é comum nos distanciarmos de nossos objetivos iniciais. Temos sempre um propósito quando iniciamos um projeto como uma empresa e se não mantivermos o prumo podemos passar anos apagando incêndios e caminhando cada vez para mais longe de onde gostaríamos e poderíamos estar. Que tal resgatarmos as ideias iniciais e buscarmos o planejamento de 2012 de forma a recuperarmos a rota?
3. Quantos encontros serão?
São oito oficinas com um encontro a cada quinze dias. Em cada um deles discutiremos um aspecto diferente da relação do empreendedor com o mercado, seus medos, sonhos, angústias, relações com as pessoas, tolerância à riscos, disciplina, família e poder, entre outras coisas. No oitavo e último encontro estaremos focados em planejar 2012 com base no resultado e nas reflexões dos encontros anteriores.
4. Eu preciso ir à todas as oficinas?
Não. Todas as oficinas são independentes, embora cada uma delas aborde aspectos complementares. Você pode vir a todos os encontros ou escolher os temas que mais o interessarem.
5. Como eu posso me inscrever?
Acesse o site http://www.projetoempreenda.com.br e escolha as oficinas que deseja participar. O pagamento é feito na internet via PagSeguro.
6. Eu ainda tenho dúvidas. Com quem posso esclarecer?
Entre em contato comigo. Email: raquel@socialbureau.com.br ou skype: raquel.almeida.marques .