terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mãe S/A – empreendedorismo materno é Fantástico


Vejam este post do Maternarum sobre a série do programa dominical Fantástico.

É muito bom ver o empreendedorismo materno ganhando visibilidade!

Segue a íntegra do post do Maternarum.

Se restava alguma dúvida de que o empreendedorismo materno é tendência no mundo e mais do que nunca também no Brasil, todas elas acabaram com matéria em rede nacional. Neste domingo, 21 de outubro, o Fantástico começou uma série sobre mães empreendedoras com o consultor de carreiras, Max Gehringer.

A série acompanha o dia a dia de três mães empreendedoras, Vivi, Grace e Maria. O primeiro episódio foi a apresentação das mães com o tema: grande virada – aquele momento decisivo que conhecemos bem.

Mãe S/A promete trazer dicas para facilitar e colocar nos eixos a vida das mães. A nós, mães empreendedoras que navegamos nessa nova onda, vale a pena acompanhar e botar em prática as sugestões.

Se você perdeu o primeiro episódio, confira aqui!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Empreendedorismo materno é destaque no site da Casa do Brincar

Vejam que bacana. O empreendedorismo materno ganha cada vez mais espaço e visibilidade...

Esta matéria é do site da Casa do brincar.

MÃES EMPREENDEDORAS APOSTAM EM NEGÓCIOS PRÓPRIOS PARA FICAR MAIS PERTO DOS FILHOS

Uma saída que tem sido considerada cada vez mais por mulheres que se tornam mães é a de criar o próprio negócio. Para ter mais tempo e acompanhar mais de perto o crescimento das crianças, algumas mães tem deixado seus empregos e investido em áreas muitas vezes diferentes da sua formação. Este fenômeno é conhecido como Mompreneur – uma junção em inglês entre as palavras Mom (mãe) e Entrepreneur (empreendedor), que em português seria algo como “Mãepreendorismo”.
Segundo uma pesquisa americana realizada pela ONG Center for Women’s Business Research, nos EUA, as mulheres empreendem, em média, duas vezes mais que os homens. Lá, 15,6 milhões de mulheres são empreendedoras. Destas, 7 milhões, que representa próximo da metade, são mães, o que também corresponde a cerca de 10% das mães americanas. São valores expressivos.
No Brasil não temos pesquisas específicas neste sentido, mas o Sebrae divulgou a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor em 2010, que aponta que o Brasil tem cerca de 10 milhões de mulheres empreendedoras. Seguindo uma média dos últimos censos, que aponta que 50% das mulheres brasileiras são mães, estamos falando de 5 milhões de “mãepreendedoras” em nosso país.
Já existem alguns sites e blogs que dão dicas e contam experiências sobre a virada na carreira dessas mulheres. Em português, o mais significativo deles é o Mãe Empreendedora.
Já em inglês temos algumas opções, com dicas que podem ser adaptadas à realidade brasileira, como o The Mom Entrepreneur, o Mompreneur  e o Mom Ventures.
Para as mães que ainda estão pensando se vale a pena largar o emprego para se dedicar ao negócio próprio, o site Work It Mom traz dicas de como aliar a carreira profissional e o papel de mãe.

Conte a sua história e divulgue seu trabalho aqui no blog!

Se você é mãe empreendedora e quer um espaço para divulgar seu trabalho, mande um depoimento para o blog!

Este espaço é aberto, livre e gratuito!

Para contar sua história, basta preencher a ficha abaixo e enviar um depoimento.

Se preferir fazer uma entrevista, escreva pra nós, e enviamos um roteiro de perguntas.

Faça parte da nossa rede de mães empreendedoras!

Ficha da mãe empreendedora
Seu nome:
Nome e idade do(s) filho(s):
Nome da empresa e/ou atividade:
Telefone:
e-mail:
website e/ou blog:

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Alguns mitos sobre o trabalho das mães empreendedoras

Quem já é mãe empreendedora pode se identificar. Quem ainda não é e está pensando em ser, não vai poder dizer que não avisamos! Ser mãe empreendedora não é tarefa fácil. E como se não bastassem todos os "pratinhos" que temos que equilibrar, como verdadeiras malabaristas, ainda temos que enfrentar os preconceitos e a falta de reconhecimento social do nosso trabalho, que muitas vezes provê grande parte (quando não, a maior!) da renda familiar.

Neste post, não pretendo esgotar todos os mitos sobre nosso trabalho, mas queria ao menos listar alguns deles que vem me incomodando e que são recorrentes nos discursos que vemos, lemos e ouvimos por aí. Assim como não vou esgotá-los, não vou dar conta de todos os argumentos para derrubá-los, claro. Mas a ideia é jogar algumas notas aqui e começar a falar sobre este assunto, que com certeza vai render novos posts no futuro, porque "dá pano pra manga". 

Ah, antes de começar a tratar dos mitos, um aviso: claro que o assunto é sério e, portanto, está sendo levado a sério. Mas leveza e bom humor não fazem mal a ninguém...

Mito 1: trabalhamos menos
Este mito atinge tantos as aspirantes a empreendedoras (que pensam que vão trabalhar menos sendo profissionais liberais e por isso, terão mais tempo para seus filhos), quanto as pessoas à nossa volta. E o alvo principal são as mães empreendedoras em esquema home-office. Quem nunca recebeu aquele telefonema no meio da tarde de um familiar para conversar da vida? Quando esta pessoa faria o mesmo, se você "estivesse no escritório"? 
Gente, mãe empreendedora não trabalha menos. Trabalha igual e na maior parte das vezes MAIS do que outros profissionais liberais. Isso, porque, em geral, tem que dar conta de jornadas duplas, triplas, quádruplas! Cuidar da casa, da família, dos filhos, do serviço... e de tudo mais que aparecer pela frente!
O que acontece (e que as pessoas confundem com trabalhar menos) é que nosso trabalho fica mais flexível. Ou seja: sim, podemos deixar de trabalhar uma tarde, porque nosso filho está doente. Sendo que à noite, quando ele adormecer, estaremos na frente do computador, dando conta do trabalho atrasado. Sim, podemos tirar uma tarde "de folga" para ir ao parque ou ao cinema com os filhotes, mas na madrugada ou no fim de semana, lá estaremos nós, respondendo emails, atualizando o site ou o blog, atendendo clientes, respondendo demandas.
Mito 1 derrubado! Não trabalhamos menos. Nosso trabalho e nosso tempo são flexíveis.

Mito 2: somos dispersas 
Somos verdadeiras malabaristas. Equilibramos múltiplas tarefas e damos conta de tudo com muita competência. Mas não somos dispersas. Pelo contrário. Temos nosso modo próprio de funcionar. Claro... nosso tempo fica diferente do tempo do restante da sociedade. Trabalhamos na madrugada, nas sonecas dos filhos, nos horários em que eles estão na escola ou entre uma atividade e outra deles ao longo do dia. Trabalhamos enquanto eles ficam com a avó, com a sogra, com a tia, enquanto assistem algo na TV, enquanto estão brincando com o papai... 
Somos multitarefas, mas isso não é sinônimo de dispersão. Pelo contrário, minha teoria é de que toda mãe empreendedora desenvolve algo que batizei de CCI – Capacidade de Concentração Instantânea. Isso diz respeito ao nosso poder incrível de estarmos totalmente focadas em algo e, no segundo seguinte, estarmos totalmente focadas em outra coisa.
A questão de fundo deste poder é nosso tempo: ele vira um bem tão precioso, que aprendemos a otimizá-lo. Ou seja: aprendemos a aproveitar cada segundo enquanto estamos disponíveis para o trabalho!
Junto com a CCI, algumas mães desenvolvem a CCM – Capacidade de Concentração Múltipla, que é mais complexa, porque diz respeito à capacidade de concentrar inteiramente em mais de uma tarefa ou ação simultaneamente!
Mito 2 derrubado! Não somos dispersas. Somos multitarefas e temos uma habilidade sobrenatural de concentração!

Mito 3: nosso trabalho é amador
Este é um mito que tem a ver com a (ainda) falta de entendimento da sociedade sobre as mudanças no mundo do trabalho. Nós, mães empreendedoras, nos beneficiamos de uma tendência que é mais ampla do que o nosso movimento: a de pessoas flexibilizarem seu tempo e trabalharem em casa ou em outros formatos inovadores.
Muitos executivos trabalham de suas casas. Mas parece que o fato de sermos mães e trabalharmos em casa ganha outro peso. Como, muitas vezes, a nossa opção é feita após a maternidade, parece que o trabalho tem menos mérito do que a executiva que trabalha de casa, para “otimizar seu tempo” porque é muito ocupada ou qualquer outra justificativa.
Justamente por termos este lugar social, nosso trabalho não pode ser amador. Pelo contrário. Temos que dar duro, muitas vezes mais duro do que outro trabalhador, para receber o mesmo reconhecimento (inclusive em termos financeiros) às vezes pelo mesmo serviço.
Muitas de nós inclusive não sabe valorizar (ou seria melhor valorar, no sentido de precificar mesmo) o trabalho, justamente porque não consegue reconhecer seu próprio valor. Isso se dá, porque este mito é muito reproduzido.
Somos profissionais. E muitas de nós abriram mão de uma carreira bem sucedida e optaram por flexibilizar o tempo, o formato ou o tipo de trabalho por um motivo nobilíssimo: estar mais tempo (ou um melhor tempo) como nossos filhos. E isso não pode e não deve tirar o mérito de nosso trabalho.
Mito 3 derrubado: não somos amadoras. Somos profissionais superqualificadas e que ainda enfrentamos uma série de barreiras para nos afirmarmos no mercado!

Longe de ser uma mensagem desanimadora ou que nos coloca (nós, mães empreendedoras) enquanto vítimas e também longe de ser uma mensagem ambiciosa, este post queria apenas começar a tratar destes assuntos. A intenção foi nos afirmar, nos unir, e começar a derrubar estes mitos que muitas vezes são incorporados e reproduzidos por nós mesmas.

Então, vamos começar a reverter estas ideias e a mostrar o valor de nosso(s) trabalho(s) e de nossa opção!

Se você é mãe empreendedora e leitora do blog e já sofreu algum preconceito, ouviu alguma piadinha ou teve seu trabalho reduzido por ser mãe empreendedora ou por conta do modo como trabalha, conte a sua história aqui! Envie uma mensagem pra nós! Colabore com este debate. Ele nos ajuda a crescermos juntas!