terça-feira, 29 de novembro de 2011

O blog está de cara nova!

Nosso blog está de cara nova!

Reformulamos a identidade visual e desenvolvemos uma estratégia de imagem para a campanha "Contrate uma mãe empreendedora".

A identidade visual (logotipo e banners) foi criada pela mãe empreendedora e querida amiga, além de talentosa ilustradora, Thany Sanches.

Se você deseja divulgar a campanha e/ou o blog em seu blog, entre em contato, que enviamos os banners para você.

Obrigada pela colaboração!

Para Natália, mães empreendedoras são uma legião

Natália e suas filhas
Para uma mãe empreendedora, o retorno financeiro nunca chega logo, mas o retorno materno é imediato. Natália Piassentini insiste: “se seu objetivo é ganhar dinheiro rápido e fácil é melhor trabalhar fora, mas se deseja realizar um sonho, fazer o que gosta conciliando com o maternar vale a pena se atentar para o fato de que o retorno nem sempre chega logo”. Mãe de Giulia (8) e Maria Clara (9 meses), ela vai sempre aos poucos. E conquista cada dia mais. Seu hobby como blogueira lhe rendeu propostas de trabalho e parcerias que fizeram da escrita e do mundo materno sua nova profissão.

Hoje, ela tem seu blog, uma coluna mensal num portal e coordena um grupo voltado para encontros com mães sobre maternidade e filhos.

Antes, ela trabalhava na empresa do sogro com contabilidade. “Estava satisfeita, mas não era minha área”, conta ela, que estudou psicologia e, ao engravidar, trancou o curso no final do terceiro ano. “Hoje, me sinto realizada por fazer algo que gosto e já tenho novos projetos a caminho”, revela.

Ela conta que ser mãe empreendedora é estar todo tempo se dedicando aos filhos e à carreira de uma nova forma. Mas reconhece também que é preciso dispor de oportunidade e um contexto favorável para empreender. “Infelizmente, algumas não podem se dar “ao luxo” desta louvável opção, pois muitas vezes são elas o chefe da casa. Admiro muito essas mães também!”, diz.

Mas ela defende a mãe empreendedora: “muitas mães são taxadas de aberrações pela sociedade por abrir mão de sua carreira profissional pelos filhos. Claro que existem mães que não podem fazer isso, mas as que podem não se sintam perdidas em meio a esses palpites alheios. Eu faço minha parte, tento mudar a educação das minhas filhas com mais carinho, mais toque, mais conversa, mais afeto. Não que isso seja impossível com aquela mãe que trabalha fora, não é isso que quero dizer. Quero apenas afirmar que se você pode mudar o mundo do seu filho hoje por que deixar para outras pessoas fazerem isso por você?”, questiona.

E ela ressalta o espírito coletivo da mãe empreendedora: “Não somos mães empreendedoras solitárias, somos uma legião. Basta rugirmos um pouco mais alto para que todas outras respondam e apareçam”.

Natália conta sua história de sucesso na entrevista abaixo. Ela informa que faz parcerias no blog pessoal. “Qual mãe não procura o melhor para seus filhos?”, pergunta. “E nada melhor que as indicações de outras mães sobre o que há de melhor no mercado. Testados por quem mais entendem do assunto, os pequenos. Essa ideia aproxima o real em meio a tantos outros veículos de comunicação na internet. Provado e aprovado por meus leitores. E proporciona um retorno consideravelmente interessante aos anunciantes”, afirma.

Leia a entrevista e veja como entrar em contato com Natália a seguir.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa... 
Natália: Abandonei a vida profissional fora de casa para me dedicar a minhas filhas, em casa mãe 24 horas por dia. Arranjei um tempinho para criar um blog sobre o desenvolvimento da minha mais nova obra prima de nove meses. E tamanha proporção esse projeto tomou, que através do blog recebi valiosas propostas de trabalho.
Hoje, continuo com o blog oferecendo dicas e sugestões para meus leitores de produtos testados pelas minhas filhas originárias das parcerias de publicidade, e também escrevendo uma coluna para o portal Grávidas em Campinas
http://www.gravidaemcampinas.com.br/ e o mais novo projeto com o Grupo Vínculo http://gvinculo.blogspot.com/ para coordenar o grupo Vínculo Materno que é uma extensão do Vínculo, mas voltado para os encontros com as mães e seus bebês.

Quando tudo começou? Como funciona?
Começou após minha segunda gravidez. O convite de escrever no portal originou-se depois parceria com a loja da proprietária do portal Grávidas em Campinas, que passou a visitar constantemente o blog e então surgiu a ideia de escrever uma coluna mensal para o portal contando resumidamente sobre os fatos marcantes do desenvolvimento de cada mês da bebê. Já a coordenação do Vínculo Materno originou-se a partir dos encontros que frequentei com o Grupo Vínculo durante toda gravidez e o pós, e pelo insaciável interesse sobre este universo materno.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Trabalhava na empresa do meu sogro de contabilidade, com meu marido também, estava satisfeita, porém, não era minha área. Estudei psicologia e, no entanto ao engravidar tranquei o curso no final do terceiro ano.
Hoje, me sinto realizada por fazer algo que gosto e já tenho novos projetos a caminho. Mudei o contexto e estou completa com o rumo que minha vida tomou.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Sendo mãe de duas 24 horas por dia me sobra alguns minutos para ser esposa, dona de cada e empreendedora sim! Faço meus horários, mas sempre dando prioridade as necessidades do bebê. Tenho o projeto de fazer um curso de Doula e me dedicar a esse trabalho, porém, não tão já, pois não quero colocar a bebê numa escolinha antes dos dois anos. Pois sei que para me dedicar a esse trabalho terei que reservar um tempo definido para ele, e com criança em casa esse tempo é cada vez mais raro.

Qual o lado bom e o lado ruim?
O lado bom definitivamente é poder acompanhar de perto o desenvolvimento delas, não ensinar ninguém a fazer o que – sendo eu uma mãe perfeccionista – levaria horas para ensinar alguém a fazer e ainda acharia defeitos.
O lado ruim do home office é que nunca poderemos dizer a um bebê que está chorando, com fome, com sede, com sono que agora a mamãe está ocupada. Sempre somos interrompidas.

O que é empreendedorismo materno para você?
É uma mãe-mulher-empreendedora que se abdicou da sua carreira fora de casa para estar perto dos filhos, trabalhando em casa, não necessariamente em casa, mas trabalhando e cuidando dos filhos. Ou que mudou o rumo da sua profissão após o nascimento dos filhos.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
No meu ponto de vista, acredito que essas mães sentiram a necessidade do “cuidar de perto” ser mais valioso do que o trabalho lá fora. Infelizmente algumas não podem se dar “ao luxo” desta louvável opção, pois muitas vezes são elas o chefe da casa. Admiro muito essas mães também!

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Depende da mulher. Eu, por exemplo, não consigo ficar em casa, não consigo ficar parada, sempre procuro me atualizar, me informar para não virar uma mulher alienada aos filhos.
Uma mãe que abriu mão de sua carreira e fica em casa e trabalhando no computador, lavando roupas o dia inteiro, limpando casa, cozinhando e não tem tempo para fazer uma atividade bacana com os filhos não está fazendo valer a pena esta oportunidade.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Para muitas sim! No meu caso ainda não, mas veja bem, ainda – a intenção é que logo seja.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Se o objetivo é ganhar dinheiro rápido e fácil é melhor trabalhar fora, mas se deseja realizar um sonho, fazer o que gosta conciliando com o maternar vale a pena se atentar para o fato de que o retorno nem sempre chega logo. É preciso paciência e dedicação. Não adianta achar que sabe o segredo da alma do empreendedorismo, é necessário destaque. Não ser apenas mais um em meio à multidão.

Gostou do trabalho da Natália?
Entre em contato com ela!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Camomila, criatividade e maternidade: Letícia junta tudo em seu ateliê

Letícia com o filho, Dan
A maternidade trouxe para Letícia a calma, a serenidade e o cuidado – além da inspiração, claro! – da Camomila. Ela fez do chá e da dedicação a seu filho, Dan, motivo de seu ateliê, o Chá de Camomila, em que cria bonecos, slings e acessórios com estampas e combinações inspiradas na natureza e seus elementos. “Tudo começou há mais de dois anos, com a ideia de permanecer mais próxima ao meu filho e de poder trabalhar melhor a minha criatividade, dando luz às histórias e contos que eu sempre gostei de explorar”, conta Letícia.

Ela explica que sempre admirou o movimento das mulheres ao redor do mundo que não abriam mão de estar com os filhos e ao mesmo tempo não abandonavam a vida profissional, tornando-se empreendedoras bem sucedidas. “Foi duro, mas hoje tenho o maior orgulho de fazer parte desse movimento”, diz, acrescentando que é de uma família empreendedora.

Como hobby, ela fazia bonecos inspirados em desenhos do seu filho e vendia. “Daí, com toda a pressão do trabalho e a dificuldade de me dedicar às minhas prioridades, veio o impulso de buscar algo melhor e decidi que valia a pena investir numa nova possibilidade”, relembra.

Ela alerta que empreender é uma escolha. E não é nada fácil! “É escolher ser mãe e profissional integralmente, com toda coragem que isso exige, conciliando o que para tantos parece inconciliável”, diz. O lado bom e o lado ruim de ser mãe e empreendedora ela nos conta nesta entrevista.

E afirma: “Acima de tudo, tem que vir do coração, que é para dar a força e a coragem necessárias. Nem tudo são flores e as dificuldades são muitas, mas elas também têm sua beleza: obrigam-nos a evoluir e isso é sempre positivo”.

Confira a entrevista na íntegra e saiba mais sobre a história de Letícia, Dan e o chá de camomila...

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Letícia: A Camomila é uma marca de acessórios para pais e filhos que une design ao artesanal. São bonecos, slings e acessórios cheios de estampas e combinações bem coloridas, inspirados na natureza e seus elementos. Começou há mais de dois anos, com a ideia de permanecer mais próxima ao meu filho e de poder trabalhar melhor a minha criatividade, dando luz às histórias e contos que eu sempre gostei de explorar.
Trabalho sozinha. No começo, eu não tinha guardado muito dinheiro para poder investir e foi tudo na base do “do it yourself” [faça você mesmo, em inglês] – das costuras todas ao meu site/blog, as fotos, as produções... Eu só tinha investimento para comprar o primeiro lote de tecidos, pagar a hospedagem de site na internet e imprimir uns folhetos, que ficaram tão feios, que acabei nunca usando! Mas a vontade de construir algo novo tendo a chance de estar mais perto do meu filho e fazendo o que eu gostava muito me deram bastante força e motivação para seguir. Sempre admirei o movimento das mulheres ao redor do mundo que não abriam mão de estar com os filhos e ao mesmo tempo não abandonavam a vida profissional, tornando-se empreendedoras bem sucedidas. Foi duro, mas hoje tenho o maior orgulho de fazer parte desse movimento.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Antigamente, eu trabalhava num grande jornal. Eu gostava, mas a rotina era um tanto estressante e os momentos de qualidade com meu filho eram escassos. Como hobby, eu fazia bonecos inspirados em desenhos do meu filho e vendia. Daí, com toda a pressão do trabalho e a dificuldade de me dedicar às minhas prioridades, veio o impulso de buscar algo melhor e decidi que valia a pena investir numa nova possibilidade. Alguns erros e acertos depois e surgiu a Camomila, em março de 2009. No primeiro bebê “slingado” numa peça feita por mim, eu tive a confirmação de que nenhum outro trabalho poderia me fazer mais feliz!

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Para mim, entre as principais dificuldades está a capacidade de organização. Organizar tempo e espaço às vezes vira uma bagunça na minha mão e meu filho acaba indo na onda. Quando se empreende sendo mãe - e quando se faz isso no intuito de ficar mais perto dos filhos - você acaba ganhando mais responsabilidades tanto no âmbito profissional quanto no da maternidade, então se organizar é super importante para não confundir as coisas. Por outro lado, a maternidade é muito importante no meu trabalho porque ela me dá quase tudo o que eu preciso saber para entender meu público, que em sua maioria são mães também. Isso cria uma relação de proximidade com o cliente que é muito gostosa.

Qual o lado bom e o lado ruim?
O bom é poder participar da vida do meu filho sem precisar pedir permissão a um chefe sabe? Muitas vezes eu não cheguei a tempo de uma festinha ou não pude socorrê-lo na escolinha porque estava trabalhando. Sempre tive chefes super compreensivos, mas ainda assim não era a mesma coisa. Hoje, eu posso trabalhar e estar próxima quando ele precisar, nossa cumplicidade ficou ainda maior e hoje posso me manter muito mais atentas às suas necessidades.
O lado ruim está na dificuldade em se estabilizar, principalmente no começo. Não existe negócio que seja lucrativo logo de cara, tem que ter paciência e muita determinação. Depois há as dificuldades, os obstáculos que vão surgindo... Mas aí, vamos os superando como qualquer empreendedor.

O que é empreendedorismo materno para você?
Empreendedorismo materno é uma escolha. É escolher ser mãe e profissional integralmente, com toda coragem que isso exige, conciliando o que para tantos parece inconciliável.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Acredito que elas se sintam mais livres para exercer o papel de mãe como elas acham que deveriam ou como gostariam.  Muitas acabam trabalhando com o que gostam e isso incentiva muito.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Eu acho super positivo! Cresci numa família de empreendedores e sou suspeita para falar - admiro muito o empreendedorismo. Mas, acima de tudo, tem que vir do coração, que é para dar a força e coragem necessárias. Nem tudo são flores e as dificuldades são muitas, mas elas também têm sua beleza: obrigam-nos a evoluir e isso é sempre positivo.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Acredito que sim, desde que se leve a sério a nova carreira e não caia na onda de achar que vai ganhar rios de dinheiro e trabalhar menos, pelo contrário. Eu hoje trabalho muito mais e vivo períodos mais instáveis financeiramente, mas há outras compensações que eu não troco por nenhuma estabilidade!

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Pesquisar muito, planejar e amar o que pretende fazer.  Cultivar a paciência e ter claro o seu propósito, que é para não desistir no meio do caminho.


Gostou do trabalho da Letícia?
Entre em contato com ela!
Letícia Pacheco
chadecamomila.com
letícia@chadecamomila.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Equilibrar é um mito. Nós priorizamos!

Vejam abaixo a tradução livre que fiz do texto "The myth of balance", publicado originalmente no blog The Mom Entrepreneur.

Não ficou ao pé da letra, mas a idéia central está aí: mães empreendedoras não equilibram tudo. Somos mestras em priorizar!

A autora traz dicas para quem quer aprender a priorizar, tarefa cotidiana de quem tem filhos e trabalha.

Tradução livre do texto de Heather Lopez

Uma das perguntas mais comuns que se coloca para uma mãe empreendedora é: "Como você consegue conciliar tudo?" A resposta é: Eu não consigo. Eu estava conversando sobre isso com a minha nova amiga Vicky, que dirige uma conferência chamada Inspiration U (inspiração você, em inglês).

Nós estávamos trabalhando em idéias para uma oportunidade em potencial para ela falar em seu evento, e ambas percebemos quantas vezes as pessoas confundem equilíbrio com prioridade.

Vicky disse que o equilíbrio implica que você tem uma cota igual a cada parte, que quando você pensa sobre isso, é ao mesmo tempo irreal e sem sentido. Nós duas chegamos à conclusão de que o equilíbrio era um mito, ou seja, algo que as pessoas falam como se fosse real, mas não existe realmente.

Mostre-me alguém que afirma ter tudo planejado e eu lhe provarei que se trata de um mentiroso, ou pelo menos alguém em negação. Veja: nós queremos dar o nosso melhor, por isso, temos medo de compartilhar os momentos em que falhamos. Mas, todo mundo falha.

Quando eu pensei sobre o conceito de equilíbrio, eu também comecei a perceber por que as pessoas me perguntavam como eu faço isso. As pessoas têm a percepção de mim como uma empreendedor mãe malabarista com múltiplas responsabilidades, e eu tenho sido bem sucedidos em fornecer a ilusão de ter equilíbrio.

Mas se você me conhecesse, saberia que eu sou resistente, não equilibrada. Eu volto a subir no cavalo, cada vez que eu caio. Você pode ter uma rotina, mas há sempre aqueles acontecimentos inesperados que podem pegar você desprevenido. Ser resiliente significa ser capaz de voltar atrás a partir dos contratempos e superar os obstáculos.

Então vamos voltar para a idéia de prioridade. Quando você passa por um processo de priorização, você decide o que é mais importante para você e o que são as coisas mais sensíveis ao tempo.

Depois, cria um plano para suas ações. A priorização pode ser um processo diário para ajudá-la a ficar focada no que é importante.

Com este conceito, você não é obrigado a manter as coisas iguais e você cuida do que é mais importante primeiro.

Um dos oradores para as conferências do evento, Mike Michalowicz de The Toilet Paper Entrepreneur fama, publicou um post muito útil, que me ajudou com meu tempo priorizando negócio.

O resumo básico da idéia era que você:
Pegue um pedaço de papel e faça duas colunas.
Em uma coluna você escreve tarefas e na outra coluna, você coloca tipos.
Então você anota todas as suas tarefas, quando entrarem em sua mente sob a coluna tarefa.
Em seguida, na coluna de tipo, você coloca um sinal de $ ao lado de todas as tarefas que irá gerar renda nos próximos 30 dias.
Então você coloca um sinal de  ao lado as tarefas que vão fazer seus clientes felizes.
E então, cuida de tarefas com os símbolos de $$.
Então cuidar de tarefas com o símbolo de .
As tarefas com nenhum símbolo pode ser removidas da lista.

Você pode encontrar o post completo aqui: http://www.toiletpaperentrepreneur.com/managing-focus/do-more-stuff-in-less-time

Isso ajuda com a priorização de negócios, mas e o resto? Claro, seu negócio não é toda a sua vida, então como você vai fazer sobre priorizando sua vida também?

Bem, a primeira prioridade deve ser você. Como mãe, ficamos tão acostumadas com o auto-sacrifício, que nós colocamos de lado nossas próprias necessidades.

No entanto, se o burro está doente, quem vai puxar o carrinho? Mães felizes da raça homo felizis. Certifique-se de que você está recebendo pelo menos 15 minutos todos os dias, fazendo tudo o que você quer fazer.

Depois disso, se você estiver envolvido em um relacionamento significativo, você precisa se concentrar em fornecer tempo para o seu parceiro ou cônjuge. Se você está tão ocupado que nem um de vocês têm tempo para si, eventualmente, a comunicação vai quebrar e a proximidade irá se dissipar. Dê tempo a cada dia para mostrar a alguém especial como eles são importantes para você.

Deixe as crianças gravitar em torno de uma área que gostaria de focar. Isso ajudará eles a terem mais foco mais tarde na vida. Eu, pessoalmente, era uma daquelas que estava na dança, cheerleading, banda, etc, coral, natação, basquete anuário... Olhe para mim agora, achando quase impossível fazer 10 coisas diferentes simultaneamente. Eu poderia ter me beneficiaram de alguma direção, se tivesse focado anteriormente.

Eu não equilibro. Eu priorizo. Eu não sou equilibrada, sou resistente.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

SampaSling lança o EcoSling, produto inédito e exclusivo

Um dos modelos à venda

Confira abaixo a íntegra da nota, publicada originalmente no blog da Slingada.

A SampaSling é um empreendimento materno e conta com a nossa assessoria de comunicação.

* Lançamento oficial será dia 12 de dezembro, no Espaço Nascente, mas produto já está disponível para venda pela internet



A SampaSling – empresa que atua desde 2005 na produção e comercialização de carregadores de bebês – acaba de lançar no Brasil o primeiro sling de argolas ecológico produzido no país. O produto é feito de tecido 100% algodão orgânico. “Sempre nos preocupamos com o meio ambiente, mas agora, concretamente, temos um produto sustentável”, afirma Rosângela Alves, diretora da SampaSling, idealizadora do produto e consultora em uso de carregadores. Ela explica que os produtos da SampaSling sempre foram acondicionados e comercializados em embalagens do próprio pano do carregador, e isso já demonstra uma preocupação com o planeta. “Mas agora, demos um passo além, numa iniciativa pioneira”, completa.


O lançamento oficial será num bazar de produtos feitos por mães, que será realizado pela Sampa Sling e parceiros no Espaço Nascente, no dia 12 de dezembro. No entanto, o produto já está disponível para vendas pela internet no site da Sampa Sling (um modelo aqui e outro aqui). Para Rosângela o bazar é o momento ideal para lançar um produto ecologicamente correto, pois o encontro também tem uma proposta sustentável: “Reuniremos produtos maternos em promoção e também recolheremos doações para a Casa Ângela”, informa.


Pesquisa e inovação


Rosangela conta que o EcoSling vem atender a uma demanda já existente no mercado de gestantes, mães e bebês. “É um público antenado com a preservação da natureza. Mães e pais costumam se tornar pessoas mais preocupadas com o mundo que estão ajudando a construir para seus filhos”, conta Rosângela. O EcoSling dialoga com estas necessidades e representa um desejo e uma prática da SampaSling de se manter sempre em diálogo com seu público, oferecendo produtos inovadores e de qualidade.


Para dar conta desta demanda, a SampaSling investiu em pesquisa e inovação. “Depois de muita busca, encontramos aqui no Brasil um fornecedor de tecidos, cujo produto é de boa procedência e de confiança, pois para nós é isso que importa: segurança e conforto para mães, pais e seus bebês”, explica Rosângela.


O EcoSling é feito de tecido 100% algodão orgânico e não sofre nenhum processo de tingimento ou pigmentação. As estampas serão confeccionadas especialmente para o produto pela artista plástica Julia. E as argolas são de alumínio, importadas, sem emendas, fabricadas exclusivamente para o uso em carregadores.


Outros produtos da loja devem estar disponíveis em breve em tecido orgânico, sob o selo EcoSampa. O EcoSling e o selo EcoSampa serão oficialmente lançados na slingada de novembro, que será realizada no dia 5 no Espaço Nascente, em São Paulo.


SampaSling e Slingada


A Sampa Sling produz e comercializa, desde 2005, carregadores para bebês e outros produtos de tecido 100% algodão, como babadouros, aventais, carregadores infantis (para uso com bonecas) e porta-fraldas. É pioneira na fabricação de carregadores e possui como diferencial o cuidado em informar e ensinar os seus clientes sobre o uso dos slings.


Há sete anos, realiza as slingadas, eventos mensais de apoio ao uso de slings, que acontecem em todos os primeiros sábados do mês e são gratuitos. Nos encontros, os pais podem experimentar e adquirir os diversos tipos de carregadores, além de aprender várias posições de uso e tirar todas as dúvidas sobre a utilização dos slings.


Serviço
Lançamento do EcoSling e do selo EcoSampa
Dia 12 de dezembro de 2011 das 10h às 18h
Espaço Nascente (Rua Grajaú, 599) – São Paulo


Informações
Site da SampaSling: http://www.sampasling.com.br/
Rosângela Alves:11 83839075

Dona do próprio negócio: não planejar a abertura da empresa é um dos erros mais cometidos

Confiram estas dicas do site Bolsa de Mulher.

Reproduzo a íntegra da matéria abaixo.

Segundo uma pesquisa realizada pela GEM 2010 (Global Entrepeneurship Monitor), no Brasil 49,3% das empresas de até três anos de existência são comandadas por mulheres. Mas antes de pensar em ter o próprio negócio é preciso entender quais são os erros mais cometidos por estas empreendedoras, para não repeti-los.


Não criar um plano de negócio é um dos deslizes mais comuns cometidos por mulheres. Ana Lúcia Fontes, diretora da Rede Mulher Empreendedora, afirma que o plano é muito cansativo, porém simples de fazer. Ele nada mais é do que uma pesquisa de mercado. Há site que auxiliam na elaboração do plano, é o caso do Sebrae.


Há quem idealize muito o espaço físico e se esqueça da ideia. “Isto é, a mulher acaba sonhando muito em ser dona do negócio, deixando de lado o trabalho. Fica preocupada em escolher o ambiente, o escritório, a cadeira etc. e se esquece do modelo de negócio”, diz Ana Lúcia. Outro item da lista é a desconfiança. As jovens empreendedoras não dividem suas ideias com outras pessoas. “É sempre bom ouvir opinião de quem está de fora, divida seus anseios”, recomenda a diretora.


Contar com experiências anteriores é sempre bom, porém não basta. Ana Lúcia lembra que embora as atividades em multinacionais tenham ajudado bastante na hora de comandar a sua empresa, só isto não bastou. “É preciso se preparar, estudar bastante. Empreender é diferente de trabalhar em uma grande empresa”, comenta Ana. Outra dica dada pela diretora é eleger alguém para ser seu mentor. Esta pessoa não será alguém que te dará ordem, mas, sim, irá te orientar e aconselhar quando necessário.


Misturar finanças pessoais e empresariais é um erro que pode custar o sucesso do negócio e o mesmo vale para as contas. Ana Lúcia recomenda que evite dívidas junto aos bancos e que se mantenha uma reserva de sobrevivência. “Muitas mulheres acham que a empresa vai começar a dar lucro já a partir do terceiro mês, as coisas não são assim”, afirma a diretora.


Quem deseja um sócio deve escolhê-lo por competências, não por amizade. “É preciso que se deem bem, mas só isso não basta”, alerta Ana Lúcia. Escolher funcionários de forma errada pode ser outro empecilho para sua empresa chegar ao sucesso. “O mercado está muito competitivo, isto faz com que seja difícil manter o funcionário. Como resultado elas acabam contratando parentes e amigos, prejudicando a empresa”, afirma Ana.


O trabalho em equipe é sempre mais vantajoso, se comparado ao individual. Cuidado para não criar vínculos muito próximos, isso pode dificultar decisões profissionais.

LEIA TAMBÉM:

Donas do próprio negócio - Empreendedorismo feminino no país está entre os maiores do mundo

Plano de negócios - Veja como fazer um planejamento para abrir a sua própria empresa

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fernanda transformou sua paixão cotidiana por alimentação saudável em receita de sucesso

Fernanda e sua família
Paixão e oportunidade. Para Fernanda Yokoyama, da Capim Luz, a união destes dois ingredientes rendeu uma receita de sucesso. Quando a paixão pela alimentação saudável se uniu à oportunidade de se repensar a partir das maternidades (assim, no plural, por licença poética, porque Fernanda é mãe de quatro filhos!), nasceu a Capim Luz. “Depois do nascimento de cada um dos meus quatro filhos, sei que sou uma mãe melhor, uma pessoa melhor e que se não fosse a maternidade e essa pausa para poder cuidar deles tão de perto e de olhar para dentro de mim, jamais teria descoberto a possibilidade de transformar minha paixão em um negócio”, conta Fernanda.

Ela se refere à oportunidade que a maternidade lhe deu de olhar mais para si mesma e se repensar. “Acredito muito que todo esse tempo que me dediquei para meus filhos, e que parei de trabalhar, foram fundamentais para que o “muito óbvio” se tornasse de fato um trabalho”, diz.

Fernanda conta que sempre ouviu das pessoas que “levava jeito” na cozinha, que devia fazer algo com comida, mas mesmo assim não havia caído a ficha do que era possível ser feito. “Esse tempo voltada para mim, para minha família e minhas crianças fez com que eu pudesse ter um novo olhar sobre mim mesma, enxergando talentos e desenvolvendo habilidades, que dentro de outra rotina, jamais conseguiria perceber ou ter tempo para exercitá-las”, explica.

Para ela, a “maternidade nos traz uma possibilidade imensa de descobrir quem de fato somos, quando não estamos sendo “engolidas” pela rotina massante de um trabalho que nos poda demais, e que não nos permite desenvolver todo nosso potencial criativo”. É este poder criativo que faz tantas mães optarem por empreender. E, me geral, a descoberta se dá a partir de algo que era quase óbvio, que estava ali, saltando aos olhos, mas que faltava uma oportunidade como esta (uma pausa, um olhar para si) para enxergar.

Hoje, Fernanda se dedica aos filhos e à Capim Luz, uma empresa com atuação na área de bem estar e qualidade de vida e que tem por objetivo proporcionar ao seu cliente o início de uma integração corpo, mente e espírito, através de um programa abrangente de ações que visam trazer bem-estar e saúde, de maneira gradativa e individualizada. “Atendemos na casa dos clientes, e meu trabalho é ensinar as cozinheiras e empregadas um jeito mais saudável de preparar as refeições, seguindo os conceitos da culinária natural. Monto cardápio e envio todas as receitas, elaboro a lista de compras e ensino como preparar os pratos”, explica a empreendedora.

Ela conta que seu trabalho é uma paixão que faz parte de sua vida. “Na verdade, descobri que o trabalho que faço hoje para outras famílias é o trabalho que sempre fiz em minha casa. Apesar de ser algo novo para mim como profissão, realizar algo que pratico em meu dia a dia me deixa segura e confiante”, afirma.  

São muitos os desafios e dificuldades. E Fernanda compartilha os seus contando sua história de sucesso em uma entrevista gostosa de ler. Acompanhe abaixo a íntegra do depoimento desta super mãe.


Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Fernanda: Sempre gostei de cozinhar e não apenas colocar “a mão na massa”, mas estudar sobre o assunto, sempre buscando uma alimentação mais saudável. Venho de uma família que tem tradição na cozinha: avós super cozinheiras e minha mãe, que foi quem me iniciou na cozinha, tem uma capacidade de tornar tudo que faz gostoso demais.
Morei no Maranhão, num pequeno município dos Lençóis Maranhenses por quase seis anos, e lá abrimos uma pequena pousada e acabei assumindo a cozinha por todo este tempo em que estivemos lá.
Foi uma experiência incrível, e um grande aprendizado. Primeiro, porque nunca havia feito da cozinha meu trabalho e segundo porque a variedade de ingredientes em um lugar tão isolado é pequena e se virar com tão pouco foi outro grande desafio. Com o nascimento de cada um dos meus quatro filhos, a dedicação na cozinha e a busca por uma alimentação saudável ficou cada vez mais forte...
Me mudei para SP há quatro anos e com o nascimento da minha terceira filha, resolvi parar de trabalhar e me dedicar por completo à maternidade. Foi a melhor escolha que pude fazer...
Depois da terceira, veio o quarto filho, e trabalhar fora de casa se tornou algo cada vez mais distante e improvável para mim.
Comecei a sentir falta de trabalhar, e também a questão financeira começou a apertar... decidi que era hora de começar a pensar em voltar ao mercado, mas dentro de um esquema bem flexível, porque o mais importante era me manter presente na rotina das crianças.
No ano passado, me juntei com uma amiga, também mãe, e começamos a bolar o que fazer, de maneira que pudéssemos trabalhar e continuar ativas e presentes no dia a dia dos filhos...
A idéia de trabalhar com alimentação natural voltou com força total!
Depois de meses de conversas e planejamentos, nasceu a Capim Luz, uma empresa com atuação na área de bem estar e qualidade de vida e que tem por objetivo proporcionar ao seu cliente o início de uma integração corpo, mente e espírito, através de um programa abrangente de ações que visam trazer bem-estar e saúde, de maneira gradativa e individualizada. Atendemos na casa dos clientes, e meu trabalho é ensinar as cozinheiras e empregadas um jeito mais saudável de preparar as refeições, seguindo os conceitos da culinária natural. Monto cardápio e envio todas as receitas, elaboro a lista de compras e ensino como preparar os pratos.
Inicialmente converso com toda família e faço um ou dois dias de observação para entender a rotina alimentar da casa e feito isso, traçamos nosso plano de ação.
Todos falam suas preferências, expectativas e desejos, discutimos excessos e carências na alimentação da família e listo tudo que tem dispensa e na geladeira da casa para fazermos um “antes e depois”.
Aos poucos, vou fazendo trocas saudáveis, reduzindo consumo de gordura, sal e açúcar, apresento ingredientes novos, priorizo o consumo de alimentos orgânicos e integrais e assim a cozinha da casa vai ganhando novos sabores e ,muito mais qualidade. É saúde para toda a família!
É um trabalho que não toma meu dia todo, procuro sempre fazer as consultorias no período da tarde, e posso assim ficar em casa pela manhã, que é o horário que tenho os quatro em casa, e aproveito o horário de levar meus filhos para escola e de lá já sair para as casas, até o horário de buscá-los.
Tenho dado cursos nos finais de semana, e aí meu marido consegue assumir as funções com a cria toda, e saio tranqüila para trabalhar porque sei que eles estão bem.
Isso fortaleceu bastante meu relacionamento e também a relação dos meus filhos com o pai. Fica bom para mim, bom para as crianças e me sinto realizada tanto profissionalmente e como mãe.
Na verdade, descobri que o trabalho que faço hoje para outras famílias é o trabalho que sempre fiz em minha casa. Apesar de ser algo novo para mim como profissão, realizar algo que pratico em meu dia a dia me deixa segura e confiante.   

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Agora, além da rotina toda de casa e crianças, ainda tenho o trabalho...
Tenho que me desdobrar... normalmente sento no computador, depois que todos dormem, e fico até 1, 2 horas da manhã pesquisando receitas, montando cardápios, respondendo emails...
Me sinto mais cansada, mas realizada!
Ainda não realizei tudo que queria quando resolvi começar este trabalho. No ano que vem quero lançar uma loja virtual com produtos naturais e lançar uma linha de congelados naturais.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
As facilidades, ainda mais no meu caso, pensando na produção de comida e congelados naturais, é poder trabalhar dentro de casa, podendo fazer pausas para um lanche, atender a uma solicitação de um filho, não fazer nada caso alguém esteja doente... mas ao mesmo tempo que isso pode ser um facilitador, também cria algumas dificuldades...fazer com que a criança entenda que mesmo você estando em casa, também está muitas vezes trabalhando...
Para a criança muitas vezes não faz o menor sentido ver você sentada ao computador, enquanto ela quer brincar... essa é uma dificuldade tremenda às vezes...

O que é empreendedorismo materno para você?
É uma possibilidade de seguir com uma profissão, acompanhando de perto o desenvolvimento dos filhos.
É não abrir mão de tomar um café da manhã gostoso com os filhos, de dar um passeio numa manhã de quarta feira, de levar as crianças à escola e dar um beijo gostoso desejando boa aula, é ajudar naquela lição de casa difícil, cuidar de uma machucadinho assim que a criança caiu... fazer um bolo a 4, 6 ou até 8 mãos... observar como o desenho está mais detalhado e com o traço mais firme... brigar para que todo dia escovem os dentes após as refeições e levem o prato para pia...
Coisas que parecem pequenas e sem importância, mas que fazem uma diferença enorme para educação das crianças... e uma satisfação enorme para nosso coração de mãe!

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Porque tem sido muito difícil para a mulher se manter dentro do esquema formal de trabalho, onde as pessoas chegam no trabalho às 8, 9 da manhã e saem às seis ainda para pegar horas de trânsito na ida e na volta do serviço e ainda chegarem cansadas demais em casa para ficar com os filhos.
Sei que muitas mães não tem outra opção, mas acredito que todas tem potencial para desenvolver um trabalho empreendedor, descobrir e apostar em suas habilidades, desenvolver outras e começar seu próprio negócio.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Acho muito positivo, porque as mulheres vivem um dilema quando acaba a licença maternidade e elas precisam abrir mão dos cuidados do bebê para retornar ao trabalho.
O empreendedorismo materno cria essa possibilidade de aliar as duas coisas, o retorno ao trabalho e a continuidade dos cuidados com os filhos.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
No meu caso, a única solução! Não consigo me ver fazendo outra coisa, de outra maneira tendo quatro filhos para criar.
Consegui encontrar algo que eu adoro fazer, que me dá satisfação profissional e pessoal, consigo ajudar nas contas de casa (que com esse bando de filhos a conta é bem graaaaaande....) e ainda cuidar da prole...

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Ter seu próprio negócio acaba exigindo muito mais... não existe um horário certo de trabalho, salário fixo, e acabamos tendo que desenvolver mil funções ao mesmo tempo.
Disciplina, paciência, paixão (sempre!), dedicação e bom humor.

Gostou do trabalho da Fernanda?
Entre em contato com ela!
Fernanda Yokoyama
(11) 99416751

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Semana Global do Empreendedorismo

Esta semana, está rolando em todo o mundo a Semana Global do Empreendedorismo.

O site oficial do evento tem todas as informações sobre as atividades que estão acontecendo.

Confira o texto de divulgação para saber melhor do que se trata o movimento.

A Semana Global do Empreendedorismo é um movimento internacional que acontece todos os anos, durante o mês de novembro e que envolve hoje 104 países.


Só no ano passado, 41.711 organizações e parceiros que acreditam que é possível transformar o mundo por meio do empreendedorismo realizaram 37.560 atividades inspiradoras, despertando o espírito empreendedor de 7,25 milhões de pessoas ao redor do mundo.


Em 2008, o Brasil foi um dos primeiros países a fazer parte do movimento. Desde então, realiza a maior Semana Global dentre os países participantes. Só em 2010, 594 parceiros realizaram 3.243 atividades em todo o país, impactando 2,6 milhões de participantes.

Na história de Vivi, o amor pela fotografia nasceu junto com a família

Vivi, Luiz e seus filhotes
Vivi descobriu a maternidade logo depois de perder a sua mãe. Este fato a marcou profundamente e, sem o apoio da sua mãe, ela foi buscar o sentido e o significado da maternidade para ela. Encontrou. E se encontrou.

Ao lado de Luiz, seu companheiro e pai de seus três filhos, ela trilha uma história de sucesso, registrando momentos em família: começando pelos casamentos e chegando à fotografia infantil. Ela e Luiz são técnica e sensibilidade juntas, unidos pelos seus filhos inspiradores: os balões que fazem a sua criatividade voar. A metáfora você entende melhor se ler a entrevista que Vivi concedeu ao nosso blog.

Nela, ela conta sua linda história e compartilha o que pensa sobre o empreendedorismo materno: “mães tem uma capacidade de superar tudo para ficar mais perto dos filhos, porque a primeira apresentação de balé é inestimável, e não há emprego que compense a ausência nesses momentos”, afirma Vivi.

Ela conta que conciliar trabalho e filhos hoje em dia é mais do que uma busca pessoal de cada mãe. É uma necessidade de todas. “Nossa geração não consegue mais ficar só em casa, fazer tarefas domésticas e cuidar dos filhos. Queremos mais! Estamos conectados o tempo todo, sentimos a pressão de ter que desenvolver algo, trabalhar, mas não queremos ter que deixar nossos filhos por isso, queremos estar com eles, participar da vida deles. Com o empreendedorismo materno isso se tornou possível”, diz. 

Confira esta entrevista tão especial!

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Vivi Manzur: Nossa historia é trágica e engraçada, motivadora sim e geradora de amor. Somos eu e o Luiz casados desde 2005. Casamos no ano seguinte da morte de minha mãe, que tem muito impacto, pois como era filha única, não consegui mais ficar só na UnB [Universidade de Brasília]. Precisava trabalhar e... bum! Quando vi, estava grávida!! Casamos e assumimos uma casa, um lar com suas dificuldades e contas [risos]. O Luiz e eu fazíamos Medicina Veterinária. Ele se formou, mas dava aulas para vestibulandos e tirava fotos em agências para conseguir se sustentar. Eu larguei tudo porque achei que ninguém poderia cuidar de meu filho, só eu. E como não tinha a ajuda da minha mãe, sofri muito, com saudade e também com toda essa nova rotina, pois antes eu vivia na Unb. Fui vice-presidente do Centro Acadêmico de veterinária e não parava quieta! Agora tinha que ficar em casa, e descobri algo muito maior: o amor de mãe.
Foi maravilhoso. O Luiz, um paizão, mas cansada e estressada de ficar em casa fui fazer um curso de cerimonial de casamentos e comecei a trabalhar com isso. Coloquei o Luiz para fotografar alguns casórios, e começamos a fotografar um monte de coisas. Com isso, ganhamos alguns prêmios na área que vieram em forma de equipamentos fotográficos, e isso nos deu um gás e eu resolvi aprender a fotografar em lugar de apenas ficar dando pitaco e dirigindo as fotos, afinal o olhar da mulher é bem diferente (nós sabemos disso). E encontramos uma fórmula maravilhosa: trabalhar juntos! Ele me ensinava a técnica e eu a sensibilidade (afinal essa pessoa é um posso de emoção! [risos]).
Com isso, veio a gravidez da Luiza. Tive rubéola com 10 semanas e fiquei de cama. Não sabia como ela nasceria (nasceu perfeita!) e abandonei um pouco esse novo projeto, mas fotografava dia e noite meus filhos. As coisas mudaram. Luiza e Dudu crescendo, e a chance de poder estar com eles e ainda assim trabalhar era nossa motivação.
Montamos nosso estúdio, crescemos bastante na área de casamentos, eu grávida da Juliana, fazia casamento todo fim de semana, abaixava, pulava, tudo por uma boa foto e as noivas ficavam com medo de eu ter a menina ali [risos].
Aprendi a deixar mais meus filhos, a buscar ajuda de babás, a buscar escolas, aprendi e amadureci que eles são indivíduos e precisam crescer e não ficar debaixo das minhas asas.
Fui para São Paulo, fiz um curso com uma americana, especializada em fotografia infantil, me especializei, me realizei, achei!
Agora tenho um horário mais flexível, cuido do marketing do estúdio (às vezes faço em casa mesmo ouvindo todo barulhinho das crianças). Temos uma estrutura melhor, muitos cursos, e especializações e estou crescendo na área infantil, com um diferencial que acho na verdade que é uma motivação: amo o que faço, amo crianças e famílias, sou a favor da família, propago isso, amo compartilhar com mães, por isso tenho o blog e grupos no Facebook. Conheci pessoas maravilhosas, mães e história de emocionar, e estou cada vez mais realizada.
Minhas parcerias são as mães, são as blogueiras, são meus filhos que curtem o que fazemos. O Dudu diz que vai ser "fofógrafo" [risos]. Já sabe enquadrar a foto, segurar o equipamento e alguns recursos (com 6 anos).
Nossa logomarca representa o que somos: eu e o Luiz, a máquina suspensa por três balõezinhos (que representam nossos três filhos que levam nossos sonhos para cima, que nos motivam e nos impulsionam).

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
No começo meu trabalho era mais sentimento, hoje alio a técnica, me sinto segura no que faço, já consigo controlar as emoções.
Empreender é bom demais, nascemos empreendedores, sonhar motivar, é muito gostoso. Realizar é difícil, mas é como quando você consegue enfim fazer o neném dormir a noite toda [risos]. Estou realizando a cada dia, porque os pensamentos não param. A criatividade aflora. Hoje estou fazendo álbuns artesanais (aqueles costurados) que casou direitinho com a fotografia e é uma baita terapia! 

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
A dificuldade é deixar os pequenos: uma empresa também é um filho precisa de nós, e é difícil ponderar casa e empresa, acaba que tudo se mistura um pouco. 

Qual o lado bom e o lado ruim? 
O lado bom é a flexibilidade de tempo, eu faço meu horário, e meus filhos estão em primeiro lugar. O lado ruim é que às vezes, muitas vezes, o trabalho vai madrugada adentro , é cansativo, nos exige alguns sacrifícios.

O que é empreendedorismo materno para você?
Pra mim é colocar os filhos e a família na frente da carreira, é conseguir juntar as duas coisas. Ser mãe é sim a maior realização e podemos como mães realizar grandes coisas profissionais, criar, e não se sentir inútil em casa, ou com a sensação de culpa porque tenho que deixar meu filho para trabalhar. 

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Porque mães tem uma capacidade de superar tudo para ficar mais perto dos filhos, porque a primeira apresentação de balé é inestimável, e não há emprego que compense a ausência nesses momentos.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Eu acho o máximo! Acho o máximo essa blogsfera materna, essa união que lutamos pelos mesmos valores, que compartilhamos e nos ajudamos! 

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Essa conciliação é necessária. Nossa geração não consegue mais ficar só em casa, fazer tarefas domésticas e cuidar dos filhos. Queremos mais! Estamos conectados o tempo todo, sentimos a pressão de ter que desenvolver algo, trabalhar, mas não queremos ter que deixar nossos filhos por isso, queremos estar com eles, participar da vida deles. Com o empreendedorismo materno isso se tornou possível.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Motive-se , não desista, envolva sua família, tem que ser uma decisão junta, mas não desista: é um modo de vida, um novo modo, que lhe fará muito bem! 

Gostou do trabalho da Vivi?
Entre em contato com ela!
Vivi e Luiz Foto
(61) 32420230 ou (61) 91275183