terça-feira, 9 de agosto de 2011

Marina planta alegrias no seu quintal

Marina em ação, em um dos encontros
Marina Farkas Bitelman planta alegrias no seu quintal. Educadora perinatal, moderadora de conversas grupais, meditadora, formada em respiração consciente, coach, ela coordena encontros para gestantes e mães com bebês e crianças no espaço Alegrias de Quintal, que fica na Vila Madalena, em São Paulo.

Formada em Ciências Sociais na USP e com mestrado em Administração Pública na FGV, Marina trabalhou com grupos de economia solidária e com moderação de atividades grupais. Depois de ter vivenciado duas gestações, ela afirma que o que a realiza é a criação de ambientes para trocas entre pessoas, especialmente entre mulheres e com o tema da maternidade. “Foi uma opção difícil deixar de trabalhar com a economia solidária, pois eu lidava com um público formado majoritariamente por uma população de baixa renda. Era um trabalho militante, que eu deixei para me realizar profissional e financeiramente fazendo outra coisa”, conta Marina.

E esta outra coisa tem também uma veia generosa: a de compartilhar sabedoria e de promover encontros que retirem as mulheres de uma condição de solidão ao viver suas histórias de maternidade ou de busca dela. Estas mulheres precisam de espaços de troca, coletivos, para sair de seu isolamento, e para evitar que se sintam menos competentes ou inseguras como mães. “Temos necessidade de estar em grupo, com outras mães, nos apoiando e nos fortalecendo”, diz Marina.

Colhendo sucesso
A semente da virada foi plantada após o nascimento de sua primeira filha e depois de uma viagem pelo mundo com o companheiro, Beto. “Foi na Escócia, na comunidade de Findhorn, que conheci a técnica do sharing. As pessoas criam um ambiente de confiança e de intimidade com uma técnica que pode ser usada em ambientes de trabalho e de compartilhamento de experiências”, explica. Foi esta técnica que ela trouxe para os encontros no quintal. A técnica consiste em compartilhar os sentimentos naquele momento com as demais pessoas do grupo. A idéia é que cada um conte o que quiser, sem intervenções ou julgamento, mas com uma facilitação.

“Nesta viagem, me dei conta de que precisava trabalhar com algo  que percebesse a pessoa como um todo”, conta Marina. Ela aliou então o seu desejo à experiência que já possuía com grupos e a novas formações, que buscou para ampliar seu repertório de trabalho com grupos de mulheres. Buscou a formação em renascimento e em coaching, como educadora perinatal e em psicologia perinatal e outras. “Todas estas formações contribuíram e me deram segurança para eu me sentir apta para este trabalho’, diz.

Conhecer-se em grupo

Nos grupos, além do sharing, são realizadas técnicas de relaxamento, visualização e mentalização ou meditação. “O grupo não substitui atividades físicas ou terapêuticas, mas é um ambiente para troca e reconhecimento. A idéia é criar um espaço de liberdade para que cada pessoa entre em contato com suas questões e seus caminhos, fazendo escolhas cada vez mais conscientes”, conta Marina.

Alguns temas são trazidos aos encontros, como cuidados com bebê, amamentação, preparação para o parto, mas em geral, os assuntos são levantados pelas participantes. “É importante tratar de alguns temas, porque é necessário que as nossas escolhas sejam conscientes e partilhar conhecimento, mas os encontros são livres”, explica.

Os encontros são semanais e funcionam com sistema de mensalidades.

Curtiu o trabalho da Marina?
Entre em contato com ela.
(11) 9236-3432
marina.alegrias@gmail.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário