O Espaço Nascente abrigou neste sábado, dia 26, o Primeiro Encontro de Empreendedorismo Materno. Cerca de 15 mulheres participaram do encontro. “Foi incrível. Mães de diversos perfis e em diversos estágios de empreendedorismo ou que ainda desejam empreender trocando experiências e colocando suas aflições, angústias e questões”, afirma Michelle Prazeres, organizadora do encontro e editora do blog empreendedorismo materno.
O objetivo do encontro era reunir mães empreendedoras e mães que tem o desejo de empreender para conversar sobre a relação entre a maternidade e o trabalho e as novas perspectivas profissionais que surgem com a chegada de um filho. “Quando um filho chega, não queremos mais este mundo das metas e da produtividade. Isso deixa de fazer sentido”, afirmou uma das mães presentes, que antes de ganhar seu primeiro filho, trabalhava no mercado financeiro.
As participantes discutiram, sobretudo, o papel da mulher na sociedade e a relação com um mercado de trabalho que não está preparado para lidar com a maternidade. “Mais do que isso, o mercado não está em condições de lidar com a família”, disse uma das mães, lembrando que os pais também sofrem preconceitos e discriminação no trabalho, frutos da paternidade. Outra mãe completou: “Cuidar de um ser também é um compromisso com o coletivo”.
A formação da rede de mães empreendedoras tem como fundamento esta questão: se mais mães puderem trabalhar com a flexibilidade que permita dedicar-se a seu filho, não temos certeza se eles serão parte de um mundo melhor, mas com certeza estamos contribuindo para um mundo com mais amor.
A rede articula mães empreendedoras com a intenção de formar um grupo que se reúna, indicando e contratando outras mães.
Supermulheres?
Para Priscila Castanho, da Abraço Materno, uma das organizadoras do encontro e colaboradora do Espaço Nascente, as mães empreendedoras são supermulheres. “Mas não precisamos ser. Podemos acionar esta supermulher, porque sabemos que damos conta de tudo, mas não podemos ser 100% supermulher. Precisamos de apoio e ajuda”, diz.
Este apoio pode ser na vida pessoal, com marido e famílias, mas também no trabalho, em especial com apoio de outras mães, tanto profissionalmente (com permutas e indicações), quanto para promover trocas.
Existe um modelo de empreendedorismo materno? Esta pergunta também surgiu ao longo do encontro. Que práticas e modelos dão certo? Quais não são bem sucedidos?
Outros encontros virão. Estas questões voltarão a surgir e outras aparecerão. O importante é que demos início a um processo e a esta roda, esta ciranda de mulheres que voltarão a se encontrar e a se apoiar.
As participantes encaminharam a criação de uma lista com os emails de quem esteve presente ao encontro e a realização de novas reuniões com temas específicos.
preciso de vocês aqui em Fortaleza,ou pelo menos no nordeste!!!!Pode ser?tipo agora?hauahu
ResponderExcluirótima iniciativa meninas!
Muito bacana, Michelle! Divulgamos na fanpage (e no twitter) do Música Materna!
ResponderExcluirhttp://www.facebook.com/musicamaterna
Abraços,
jP - João Paulo