Bia e Ravi |
O
nome da loja também é inspirado na trajetória de Bia, que andou muito por este
país afora!
O
que começou como um negócio para dar conta de necessidades próprias, hoje já é o
trabalho de Bia, que conta com a ajuda preciosa da família. A Carona baby já
produz mais do que slings. “Começamos com slings de argola e hoje produzimos
wrap e sling de banhos (piscina e praia). Temos também uma linha integrada à
aromaterapia com almofadinhas aromáticas, sachês, aromatizadores e
difusores de ambientes, lembrancinhas e oferecemos serviços para mães, gestantes
e bebês como reiki, florais de bach, aromaterapia e muito mais”, explica a mãe
empreendedora de Fortaleza (CE).
Ela
conta que só vê vantagens em empreender. No entanto, chama a atenção para uma
questão séria, uma condição certamente partilhada por outras mães. “Nem sempre
quem trabalha em casa ou por conta própria é compreendido como profissional e
nem sempre é levado a sério”, afirma Bia. “Sofri um pouco com meu esposo que
não compreendia no começo que o fato de eu trabalhar em casa não
descaracterizava meu trabalho. Não é menos sério ou importante por isso. Parece
que por que você estar em casa ou sempre no computador não é cansativo, que por
você não ter horários fixos é mais leve, o que é uma grande ilusão:varias vezes
viro a noite trabalhando, pesquisando, não tenho folga e por aí vai”, conta.
Veja
estas e outras declarações de Bia na entrevista que ela concedeu ao nosso blog.
Gostou do trabalho
da Bia Penaforte?
Entre em contato
com ela!
CARONA
BABY
(85)
85231464
Blog EM: Conte um pouco sobre a
sua iniciativa: o que é? Quando começou?
Bia
Penaforte: A Carona Baby foi criada em 2011 após
o nascimento do meu filho Ravi. Tínhamos necessidades que a cidade não
conseguia suprir, tanto de produtos como de informações e serviços. Li muito
durante a gestação e com o nascimento senti necessidade de aprofundar e passar
todo meu conhecimento neste novo mundo da maternidade para outras mães que nem
sempre tem a mesma disponibilidade de tempo.
Vi em alguns artigos os benefícios dos carregadores de pano e,
claro, quis imediatamente experimentar. Saí na busca por toda cidade e nada. Quando
encontrei, as vendedoras não sabiam ensinar a usar, não havia uma preparação,
era novidade para elas também. Mas acabei comprando e decidi aprender sozinha.
Assisti todos os vídeos possíveis da internet, devorei livros, li artigos, conversei
com pessoas e quando vi estava dominando a arte de slingar. Tudo ia muito bem, até
que um dia com meu filho no sling a argola partiu e por Deus ele não caio dos
meus braços! Foi aí que percebi que faltava um quesito super importante para
aprimorar meu conhecimento: a qualidade. Não tive duvidas: voltei a ler e
confeccionei meu próprio sling, voltei a sair na rua e chamava cada vez mais a
atenção das pessoas, curiosas porque todo mundo via em algumas revistas mas não
sabia onde vendia na cidade ou quem sabia onde vendia não sabia como usar. Me vi
numa situação que também não podia indicar quem me vendeu e falei pela primeira
vez:EU FAÇO! E FIZ, e não parei mais. O boca a boca começou, me formalizei, criei
uma loja virtual, participamos de alguns eventos para gestantes e como é
gostoso fazer algo que você gosta de usar né? Tudo fluiu...
Você trabalha sozinha ou tem
parcerias?
Carona baby sou eu Bia e minha família, mãe, pai, irmã, meu
filho e meu marido: todos juntos, ajudando como podem a tocar pra frente. A proprietária
sou eu, não tenho sócios, só parceiros de coração.
Como era seu trabalho antes e
como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Antes de ser mãe eu fiz de tudo. Sou formada em Administração
Hoteleira, mas antes disso, fiz um “mochilão” pelo nordeste, morei em
Jericoacoara, trabalhei em hotéis e restaurantes, depois fui conhecer praias, pessoas,
culturas, lugares, peguei muita carona pela estrada e por isso o nome Carona, pro
meu pequeno mochileiro [risos]. Quando
resolvi voltar pra casa fui convidada a trabalhar na turnê Quidan do Cirque Du Soleil. Claro que não pensei duas vezes e fui
de volta pra estrada: Recife, Salvador, Brasília e por aí vai... trabalhava
como assistente sênior do restaurante e depois do setor administrativo. A turnê
acabou e resolvi descansar um pouco na chapada diamantina. Morei uns meses por lá
trabalhando em uma agência de ecoturismo (forma mais barata de conhecer um
lugar!). Conheci quase tudo e voltei pra casa, terminei a faculdade, casei, engravidei
(não necessariamente nesta ordem [risos]).
E assim foi, ou melhor, está sendo. Para falar a verdade, nunca me imaginei
empreendendo artigos infantis, mas a maternidade é assim né? Tudo muda e eu
senti este desejo e me sinto muito feliz com esta escolha.
Quais as facilidades e
dificuldades de empreender sendo mãe?
Durante a gravidez não trabalhei. Enjoava muito e ficou muito
complicado. Foram 9 meses praticamente
parada. Após o nascimento, não agüentava mais e vi esta oportunidade batendo na
porta. Tive o apoio da minha família e fomos fazendo acontecer. Me formalizei e
sai em busca de ser o mais profissional
possível. A grande vantagem de empreender é ficar mais tempo com meu filho, curtir
as descobertas diárias, acompanhar tudo de pertinho, ele vai comigo pros
lugares, é meu grande marketing: estamos sempre juntos e isso empresa nenhuma te
dá. Por outro lado, nem sempre quem trabalha em casa ou por conta própria é
compreendido como profissional e nem sempre é levado a sério. Sofri um pouco
com meu esposo que não compreendia no começo que o fato de eu trabalhar em casa
não descaracterizava meu trabalho. Não é menos sério ou importante por isso. Parece
que por que você estar em casa ou sempre no computador não é cansativo, que por
você não ter horários fixos é mais leve, o que é uma grande ilusão:varias vezes
viro a noite trabalhando, pesquisando, não tenho folga e por aí vai.
Qual o lado bom e o lado ruim?
Só vejo vantagens. Acho que toda mãe só deveria trabalhar
fora antes de se tornarem mães ou bem depois, quando já curtiram muitoooo seus
filhos. São momentos únicos e que vão fazer toda diferença em ambas as vidas, e
isso patrão nenhum vai te dar de volta, nunca. É um novo momento em nossas
vidas, uma forma de valorizar a vida, a sua inteligência, a capacidade pessoal,
de incentivar o comércio local e por aí vai... não só as mães, a família
precisa estar muito atenta ao potencial que tem dentro de casa.
O que é empreendedorismo materno
para você?
É o instinto materno para proteger sua cria com as armas que
você tem. Vi isso dentro de casa através da minha mãe que sempre inventou de
tudo que pode para criar suas filhas sem se desligar do ninho e cultivo o mesmo
pensamento com meu filho.
Em sua opinião, por que as mães
optam por este formato de trabalho?
Acredito que seja o grande sonho da maioria das mulheres
tornar-se mãe e compreender que isso vai muito além de gerar um bebê. Quando
nos damos conta disso, tudo muda, você não quer abrir mão do seu sonho, você
quer andar de mãos dadas com ele. Isso é mais do que positivo, não tenho
palavras para definir como é bom.
Que dica daria a quem quer se
tornar uma mãe empreendedora?
Faço minhas as palavras do grande WILLIAN SHAKSPEARE “Não se deixe levar pela distância entre seus sonhos e a realidade. Se você é capaz de sonhá-los, também pode realizá-los.”
Faço minhas as palavras do grande WILLIAN SHAKSPEARE “Não se deixe levar pela distância entre seus sonhos e a realidade. Se você é capaz de sonhá-los, também pode realizá-los.”
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